Experiências de inovação pedagógicas no ensino superior:: Um estudo em curso na universidade do minho

• Autores: Maria Assunção Flores, Rui Lima, Leandro S. Almeida, Tatiana Mendes
• Localización: IX Congreso internacional galego-portugués de psicopedagoxía / coord. por Alfonso Barca Lozano, Manuel Peralbo, Ana María Porto Rioboo, Bento Duarte da Silva, L. Almeida, 2007
• Idioma: portugués
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• Resumen

  • Apresentamos dados preliminares de um estudo na Universidade do Minho no quadro das mudanças pedagógicas decorrentes da Declaração de Bolonha. Foi aplicado um questionário junto de um grupo de docentes (n=48) envolvidos em unidades curriculares de cursos de Ciências, Humanidades e Engenharia. O questionário incluía as seguintes dimensões: i) Atendimento aos alunos e tutorias; ii) recursos e materiais de apoio à docência; iii) metodologias de ensino/aprendizagem; e iv) metodologias de avaliação. Os dados sugerem que dois terços dos docentes realizam atendimento/tutorias, sendo de destacar as tutorias individuais (21) ou em grupo (15). A duração da tutoria varia de 1 a 6 horas semanais (média nas 2horas).

    Indicações bibliográficas (40), textos e outros documentos escritos (39), apontamentos ou transparências (29) e fichas de exercícios (28) são os materiais de apoio mais mencionados.

    Destacam-se os métodos interactivos, nomeadamente os trabalhos em pequenos grupos e os debates e discussões, com 33 e 31 respostas, respectivamente. Contudo, a exposição e o trabalho individual dos alunos também recolheram a preferência de 32 e 29 respondentes, respectivamente. Quanto à avaliação, ela é sobretudo decidida (33) e realizada pelo professor (45). No entanto, registam-se também exemplos de auto e hetero-avaliação (12 e 15, respectivamente). As provas escritas recolhem o maior número de respostas (24 e 30, respectivamente), destacando-se ainda as apresentações orais ao longo do semestre (17) e os relatórios de grupo (14). Discutem-se estes dados apreciando oscilações em função da natureza dos cursos.