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Educação e participação democrática: o que se aprende nas escolas ocupadas

  • Autores: Alexandre Silva Virginio
  • Localización: Educación social e escola: análise da última década (2006-2016) / Xosé Manuel Cid Fernández (dir.), Sofía Riveiro Olveira (dir.), María Victoria Carrera Fernández (dir.), María Montserrat Castro Rodríguez (dir.), Xosé Ramos Rodríguez (dir.), Alberto Fernández de Sanmamed Santos (dir.), Antía Cid Rodríguez (dir.), Patricia Alonso Ruido (dir.), Francisco Xosé Candia Durán (dir.), 2018, ISBN 978-84-697-7024-5, págs. 123-135
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • O objetivo deste artigo é analisar de que forma a democracia tem sua qualidade dependente de expedientes de valorização da sociedade e do cidadão. Em contextos de ‘demonização da política’, efeito da frustração diante das promessas não cumpridas pelos partidos e pelos governos, surgem manifestações de resistência que reivindicam refundar o sentido da relação entre ética e política. Nelas, o diálogo e o trabalho coletivo parecem indicar um certo cariz democrático às interações sociais. Nesta perspectiva, buscou-se apreender o sentido da participação cidadã expresso nas recentes ocupações de escolas públicas no Estado do Rio Grande do Sul. Assim, interessou-nos verificar os efeitos formativos, as aprendizagens ocorridas a partir da interação entre duas escolas ocupadas e dois coletivos de jovens (Contraponto e Conceito-Arte) que desenvolvem ações de educação social, ainda que mais ou menos irrefletidas conceitualmente.

      Metodologicamente utilizou-se da observação participante, de conversas informais, de análise documental e de entrevistas. O referencial teórico situou-se no que Jürgen Habermas e Paulo Freire destacam na comunicação e no diálogo enquanto aportes à conscientização e/ou à qualificação da experiência democrática. Assim, na análise dos dados buscou-se examinar em que medida o sentido intencional dos processos de sociabilização, por meio do diálogo, favoreceram a conscientização, o fortalecimento da participação cidadã e da emancipação social, categorias medulares na educação popular e na educação social. Os resultados indicam que a resiliência diante da realidade educacional e política adversa, acrescida dos valores e saberes partilhados na interação entre os grupos em estudo, alargou o campo cognitivo e a relação com práticas culturais, especialmente no que representaram como experiência de luta por direitos, como domínio de práticas educativas alternativas e como aperfeiçoamento democrático da convivência social.


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