O estilo cognitivo:: dependência e independência de campo e a competência da leitura

• Autores: Isabel do Carmo Osório Dias Dos Santos, Filomena Ermida Da Ponte, María Adelina Guisande Couñago
• Localización: IX Congreso internacional galego-portugués de psicopedagoxía / coord. por Alfonso Barca Lozano, Manuel Peralbo, Ana María Porto Rioboo, Bento Duarte da Silva, L. Almeida, 2007
• Idioma: portugués
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• Resumen

  • A dependência-independência de campo (DIC) surgiu num contexto experimental específico sendo ao longo dos anos objecto de muitos estudos e investigações. Witkin (1976) salientara a notável importância do estilo cognitivo em cada função que se desenvolve dentro do processo educativo, o que na sua opinião, se traduz na necessidade absoluta do conhecimento dos estilos cognitivos de cada aluno. Atendendo ao elevado número de alunos com N.E.E. com que nos deparamos na nossa prática pedagógica, foi nosso objectivo com o desenvolvimento deste trabalho, averiguar se a hipótese da influência do estilo cognitivo DIC poderia estar, de certa forma, relacionada com a origem destas dificuldades, e mais especificamente na competência da leitura. Este estudo considera os resultados de uma amostra composta por 83 participantes a frequentar o 4.º ano de escolaridade, com idades compreendidas entre os 9 e os 10 anos. São alunos do Agrupamento de Escolas D. Maria II. Para avaliar o estilo cognitivo utilizamos o CEFT. A inteligência foi avaliada com a prova de Matrizes Coloridas Progressivas de Raven. Os resultados obtidos neste estudo, assegura-nos a existência de evidentes diferenças manifestadas pelos sujeitos de diferentes estilos cognitivos, muito especificamente no processo de aprendizagem da leitura.