A proposta deste livro chegou-nos pelo ex-decano da Faculdade de Tradução e de Interpretação, o estimado Albert Branchadell, - a quem aproveitamos para agradecer a confiança depositada - e não podia vir mais a calhar, pois este ano 2022 comemoramos o centenário do nascimento de José Saramago (Azinhaga, 1922). O convite pretendia dar seguimento à coleção «12 Literaturas», criada pela FTI, servindo para mostrar ao mundo as 12 línguas ensinadas nesta instituição. Que o segundo volume seja dedicado ao único (até agora) Nobel em Português foi para nós, editoras, uma honra. O desafio começou com a inevitável comparação. Sabíamos que o primeiro volume, dedicado a Mircea Cărtărescu, tinha sido fruto de umas jornadas internacionais dedicadas à obra do autor romeno. No entanto, no nosso caso, não havia jornadas ou conferências previstas. Assim sendo, decidimos pôr mãos à obra e começar do zero - abrimos um call for papers - e, ao mesmo tempo que íamos recebendo artigos, a nossa motivação ia aumentando ao constatar que «ninguém falha a uma chamada de Saramago». Após um verão duro, com temperaturas extremas, que nos deixaram sem ânimo, e um recomeço de ano letivo agitado, conseguimos terminar (não sem a ajuda dos pareceristas, a quem também agradecemos o exímio labor) este longo trabalho cooperativo com um sorriso na cara.
págs. 11-12
págs. 13-14
págs. 15-15
págs. 37-50
Mal-estar e polifonia em Ensaio sobre a cegueira: Desassossego a partir de Saramago e Pessoa
Ana Clara Magalhães de Medeiros, Cleyton Andrade, Maria de Fátima Costa Silva, Larissa Tenório Guedes de Almeida
págs. 51-65
págs. 67-78
Desconcerto do mundo: Que farei com este livro? de José Saramago: Contrariedades, dissonâncias e utopia
págs. 79-93
págs. 95-103
O grito de Cipriano Algor como história de emancipação: Análise de A caverna de José Saramagocomo recusa em aceitar a cópia imperfeita da vida
págs. 107-121
págs. 123-137
págs. 139-147
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