Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Responsabilidade docente e violência na escola: rede de discursos que não se conectam com as estatísticas de desigualdade no Brasil

  • Autores: Leandra Bôer Possa, Jaquelini Azevedo Vieira
  • Localización: Educación e Inclusión: Aportes y perspectivas de la Educación Comparada para la Equidad / coord. por María Inmaculada González Pérez, Antonio Francisco Canales Serrano, 2018, ISBN 978-84-16471-19-5, págs. 397-404
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El Estado brasileño preocupado en producir una política inclusiva que se constituye de una red de protección y garantía de derechos de niños en adolescentes crea en 2004 un programa de financiamiento para proyectos en todo el territorio nacional con las siguientes metas: la formación continuada de profesionales de la educación pública de educación básica y la producción de materiales didácticos y paradidáticos que tratase estratégicamente el enfrentamiento de la violencia contra niños y adolescentes en el contexto escolar. El programa se llamó “Escuela que Protege” y tenía como objetivo ofrecer a los profesionales de la educación la capacitación para actuar ante las situaciones de violencia en el ambiente escolar. El programa atiende a compromisos internacionales asumidos por el Estado brasileño e identifica a la escuela como institución estratégica para una cultura de los derechos de niños y adolescentes.

      Metodológicamente, este artículo fue construido por la triangulación de datos que se produjo por el análisis discursivo: de las metas del Programa Escuela que Protege; y de datos estadísticos sobre preconcepto, pobreza y violencia social en Brasil. Se percibe que el enfrentamiento de la violencia en la escuela no puede ser considerado una responsabilidad de profesionales de la educación, a pesar de que éstos tienen un compromiso con mediaciones pedagógicas y educativas inclusivas y no violentas. Así, concluimos que el enfrentamiento de la violencia en la escuela pública brasileña contra niños y adolescentes no puede ser restringido a acciones de formación de los profesionales de la educación, teniendo en vista que su campo de actuación no da cuenta de responder sobre las relaciones complejas entre escuela, sociedad y el gobierno constituidoenel Estado.Una relación que en muchos momentos genera la propia violencia a partir de modelos de desarrollo social-económico y de modos como proyecta, a través de las acciones de las instituciones del Estado, el prejuicio, la desigualdad y, con ello, la violencia

    • English

      The Brazilian State concerned with producing an inclusive policy that constitutes a network of protection and guarantee of children’s rights in adolescents creates in 2004 a financing program for projects throughout the national territory, with the following goals: the continuous training of professionals of basic education public education and the production of didactic and para- educational materials that deal strategically with the confrontation of violence against children and adolescents in the school context. The program was called ”School that Protects” and was intended to offer education professionals the ability to act in situations of violence in the school environment. The program meets the international commitments assumed by the Brazilian State and identifies the school as a strategic institution for a culture of the rights of children andadolescents. Methodologically, this article was constructed by the triangulation of data that was produced by the discursive analysis: of the goals of the School Program that Protects; and of statistical data on prejudice, poverty and social violence in Brazil. We realize that coping with violence at school can not be considered a responsibility of educational professionals, even though they have a commitment to inclusive and non-violent educational and educational mediations. Thus, we conclude that the confrontation of violence in the Brazilian public school against children and adolescents can not be restricted to training actions of education professionals, considering that their field of action does not respond to the complex relationships between schools , society and the government constituted in the State. A relationship that in many moments generates violence itself from models of social-economic development and ways in which it projects, through the actions of state institutions, prejudice, inequality and, with it,violence.

    • português

      O Estado brasileiro preocupado em produzir uma política inclusiva que se constitui de uma rede de proteção e garantia de direitos de crianças em adolescentes cria em 2004 um programa de financiamento para projetos, em todo território nacional, com as seguintes metas: a formação continuada de profissionais da educação pública de educação básica e a produção de materiais didáticos e paradidáticos que tratassem estrategicamente o enfrentamento da violência contra criançase adolescentes no contexto escolar. O programas echamou “Escola que Protege” e tinha como objetivo oferecer aos profissionais da educação a capacitação para atuarem diante de situações de violência no ambiente escolar. O programa atende a compromissos internacionais assumidos pelo Estado brasileiro e identifica a escola como instituição estratégica para uma culturados direitos de criançase adolescentes. Metodologicamente, este artigofo i construído pela triangulação de dados que se produziu pela análise discursiva: das metas do Programa Escola que Protege; e, de dados estatísticos sobre preconceito, pobreza e violência social no Brasil. Percebemos que o enfrentamento da violência na escola não pode ser considerada uma responsabilidade de profissionais da educação, apesar de estes terem um compromisso com mediações pedagógicas e educativas inclusivas e não violentas. Assim, concluímos que, o enfrentamento da violência na escola pública brasileira contra crianças e adolescentes não pode ser restrito a ações de formação dos profissionais da educação, tendo em vista que, seu campo de atuação não dá conta de responder sobre as relações complexas entre escola, sociedade e o governo constituído no Estado. Uma relação que em muitos momentos gera a própria violência a partir de modelos de desenvolvimento social-econômico e de modos como projeta, através das ações das instituições do Estado, o preconceito, a desigualdade e, com isso, a violência.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno