Nas últimas décadas, o papel das crianças nas investigações qualitativas tem-se alterado, passando de sujeitos desconhecidos e incapazes, para sujeitos atentos e participantes ativos. Mas para a sua participação ser adequada e ética, é conveniente adotar alguns métodos. Assim, pretende-se com este artigo fazer uma revisão crítica relativa à participação de crianças, até 8 anos, em investigações qualitativas. Serão apresentadas algumas técnicas de recolha de dados utilizadas pelas autoras em investigações qualitativas, com o intuito de que as crianças sejam sujeitos participativos e ativos. Pretende-se igualmente contribuir para a discussão metodológica e questões éticas na investigação qualitativa com crianças.
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