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Escola democrática e sucesso escolar:: uma perspectiva crítica

  • Autores: Artur Manso
  • Localización: IX Congreso internacional galego-portugués de psicopedagoxía / coord. por Alfonso Barca Lozano, Manuel Peralbo, Ana María Porto Rioboo, Bento Duarte da Silva, L. Almeida, 2007
  • Idioma: portugués
  • Texto completo no disponible (Saber más ...)
  • Resumen
    • Quando olhamos os actuais sistemas de ensino nas sociedades ocidentais, onde o valor da democracia ganhou um estatuto supletivo, cabe perguntar, mais uma vez, se no campo educativo, a organização democrática das sociedades tem efectivamente contribuído para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna, ou se, pelo contrário, na expectativa de querer garantir tudo a todos, acaba por não dar nada a ninguém.

      O nosso campo de reflexão é Portugal e algumas encruzilhadas em que a educação e o ensino se encontram sob a égide da democracia.

      De forma algo ingénua os nossos decisores políticos pensaram que bastava tornar obrigatória a escola para imediatamente melhorar o nível de qualificação dos portugueses. Prosseguindo esse objectivo fizeram muitas leis para dificultar o absentismo e o abandono escolar. Quiseram tornar a escolaridade obrigatória até ao 12º ano, mas, efectivamente essa exigência nunca foi além do 9º ano. Com o passar dos tempos amontoaram os meninos e as meninas nos edifícios escolares cada vez por períodos mais longos de tempo e, em seguida descansaram na expectativa de que todos iriam obter excelentes qualificações para futuramente ajudarem o seu país a competir de igual para igual com outros povos mais prósperos do mesmo espaço europeu.

      Os decisores políticos no campo educativo, ao longo da nossa democracia, têm-se sucedido a um ritmo apreciável e tal qual como acontecia no início do século XX quando a República derrubou a Monarquia, aquele que sucede ao anterior, quase sempre substitui a totalidade do que estava a ser feito, para supostamente iniciar um trabalho reformador decisivo no campo da educação. O início depressa atinge o seu fim, sem que no dia a dia nada se faça notar, uma vez que as escolas e os seus actores permanecerão iguais e para lá de pequenos retoques de cosmética, tudo há-de continuar como até aí, ensinando-se pouco e, por imposição superior, exigindo-se que se aprenda menos.


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