Na actualidade encontramos uma Escola pública que integra dentro dos seus �muros�, uma comunidade educativa diversificada, com indivíduos de faixas etárias, culturas e comportamentos sociais múltiplos e que se encontram nesse espaço por períodos de tempo cada vez mais alargados.
Em Portugal, à imagem dos outros países, deu-se uma massificação do ensino que tem vindo a alargar-se a todos os níveis de ensino, mas com especial incidência na Escolaridade Obrigatória1. De todos os ciclos do ensino obrigatório, privilegiámos o 2º ciclo � fase intermédia e singular, quando comparada aos outros sistemas de ensino europeus, e que abrange alunos que se situam no final da infância/pré-adolescência ou adolescência precoce (entre os 10 -12 anos).
Parece-nos uma fase essencial na formação pessoal e social do indivíduo, que nesse momento se encontra num momento privilegiado de viragem � primeiramente do seu �eu� físico, mas também do seu �eu� psicológico, social e mesmo escolar. Neste estádio, e pela primeira vez, o indivíduo vai ter que aprender a adequar-se a diferentes adultos que inesperadamente passam a fazer parte da sua realidade vivida diariamente na Escola.
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