Este artigo apresenta investigação ocorrida nas escolas públicas municipais de abrangências da UESC, investigando as questões relativas ás dificuldades de aprendizagem de alunos considerados com Necessidades Educacionais Especiais (NEE). No ensino regular pouco se evidenciam as dificuldades de aprendizagem como uma questão que merece ser trabalhada em parceria tanto pelo profissional de psicopedagogia quanto de educação. Essa compreensão, significação e transferências de informação/aprendizagem necessitam ser amplamente compreendidas conforme Fernandez (1994) considerando os sistemas do qual faz parte: âmbito familiar (afetivo), social (meio) e escolar (cognitivo). Partiu das políticas educativas: Salamanca (1994); LDB (9394/96); dos princípios Sócio Histórico Cultural de Vygotsky (1989); e do Estudo de Caso de Lüdke (1986); as quais fundamentaram a análise do questionário aplicado no período (2006-2007) á professores da educação básica. Os dados dos 10 municípios pesquisados indicam, apesar de considerarem a dificuldade de aprendizagem como uma NEE, apenas, essa percepção não é indicativo de que esse sujeito seja acompanhado, conforme exige a sua necessidade especial, nem adequação curricular, nem acompanhamento psicopedagógico. Então, abre-se espaço para aceitar a diversidade na escola, apenas para as limitações visíveis, apesar de terem conhecimento das políticas educacionais inclusivas da atualidade.
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