Numa sociedade cada vez mais marcada pela heterogeneidade de origens e culturas, a integração dos cidadãos estrangeiros é essencial para a harmonia e coesão sociais. Neste âmbito, e tendo por base o pressuposto fundamental de que o domínio da língua do país de acolhimento é uma condição sine qua non para essa almejada integração, iniciou-se em 2005 o Projecto Aproximações à Língua Portuguesa: atitudes e discursos de não nativos residentes em Portugal1, cujas populações-alvo são as comunidades cabo-verdiana, ucraniana e chinesa, dada a grande relevância que assumem no panorama da imigração em Portugal. Os objectivos gerais do projecto contemplam duas vertentes distintas, mas complementares: a vertente social, relacionada com o papel da língua na integração dos sujeitos; e a vertente linguística, ligada às especificidades da apropriação da Língua Portuguesa (LP) � dificuldades linguísticas e estratégias de aprendizagem.
Partindo das representações evidenciadas em inquéritos e entrevistas realizados a imigrantes2 adultos, pretendemos apresentar alguns resultados do projecto, cuja finalidade consiste em fornecer pistas didácticas em relação à apropriação do Português como Língua Não Materna (em contexto formal, não formal e informal3).
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