Educação inclusiva: desafios e perspectivas na formação de educadores

• Autores: R. Fleuri, Lia Vainer Schucman
• Localización: IX Congreso internacional galego-portugués de psicopedagoxía / coord. por Alfonso Barca Lozano, Manuel Peralbo, Ana María Porto Rioboo, Bento Duarte da Silva, L. Almeida, 2007
• Idioma: portugués
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• Resumen

  • No processo de implantação de políticas públicas visando à inclusão de pessoas com deficiências no sistema educativo e nas empresas, desencadearam-se muitos impasses que põem em xeque tanto o sistema disciplinar da escola, quanto a organização do sistema empresarial. Pretende-se aqui fazer uma análise do conjunto de relatos de experiências de educação inclusiva, apresentados por professores, diretores, supervisores e pedagogos dos cursos do Serviço Social da Indústria e do Serviço Nacional da Indústria do Estado de Santa Catarina (Brasil), participantes do Curso de Capacitação da Equipe de Formadores para a Educação Inclusiva, em desenvolvimento no ano de 2007. Estes educadores relatam diferentes desafios, estratégias e resultados de experiências de inclusão social e educacional de pessoas com deficiências. Indicam barreiras físicas e atitudinais, falta de formação de profissionais e de recursos para lidar com estes sujeitos. Verificam que as estratégias desenvolvidas para a superação destes desafios conduziram a soluções predominantemente parciais e individuais de cada caso. As experiências relatadas referem-se, sobretudo, a casos de integração institucional da pessoa com deficiência, na medida em que, mantendo sua lógica organizacional tradicional, a escola e a empresa exigem a adaptação das pessoas incluídas às estruturas vigentes. Constitui-se, deste modo, uma forma de inclusão-excludente. No entanto, para que haja uma inclusão séria e de qualidade, é fundamental que as escolas e empresas desenvolvam uma organização institucional e uma cultura da inclusão.

    Ou seja, é necessário superar as barreiras físicas, metodológicas, de formação, de atitudes, que se colocam ao pleno exercício dos direitos e das potencialidades das pessoas com deficiências, para que estas sejam reconhecidos e interajam como cidadãos ativos e trabalhadores.