El propósito de este artículo es presentar una investigación en curso que pretende descubrir sentidos acerca de la figura de la docente en la comunidad de investigación filosófica. ¿Qué hay de singular en esta figura? ¿Qué la configura? ¿Cómo se va configurando y reconfigurando en su propia práctica? El artículo comienza describiendo aquello que caracteriza, define o constituye la figura de profesora como facilitadora esbozada en el programa inicial de Philosophy for Children . Luego, aborda algunas perspectivas críticas en torno de la noción de facilitar y busca proponer una alternativa a tal figura de facilitadora que, lejos de intentar definir una taxonomía de la enseñanza de la filosofía con niños y niñas o establecer un modelo de profesora, nos permita pensar una figura de maestra que sea sensible a los encuentros y que, a través de ellos, también va encontrando otros modos de ser y de hacer. En ese sentido, se propone también una reflexión sobre qué puede significar un encuentro educativo y cuál es el lugar de las maestras en estos encuentros. Finalmente, se plantean algunas posibles condiciones de/para el encuentro como puntos de partida que permitan propiciar y sostener el encuentro, tales condiciones son: lo común, la igualdad, la escucha y la imprevisibilidad.
O objetivo deste artigo é apresentar uma pesquisa em andamento que visa descobrir significados sobre a figura da professora na comunidade de investigação filosófica. O que há de singular nesta figura? O que a configura? Como é configurada e reconfigurada em sua própria prática? O artigo começa descrevendo o que caracteriza, define ou constitui a figura da professora como facilitadora delineada no programa inicial de Philosophy for Children . Em seguida, aborda algumas perspectivas críticas sobre a noção de facilitador e procura propor uma alternativa à figura do facilitador que, longe de tentar definir uma taxonomia do ensino da filosofia com crianças ou estabelecer um modelo de professor, nos permite pensar em uma figura de mestra que é sensível aos encontros e que, através deles, também encontra outras formas de ser e de fazer. Neste sentido, também é proposta uma reflexão sobre o que pode significar um encontro educacional e qual é o lugar das mestras nestes encontros. Finalmente, algumas condições possíveis de/para o encontro são propostas como pontos de partida que nos permitem promover e sustentar o encontro, tais condições são: o comum, a igualdade, a escuta e a imprevisibilidade.
The purpose of this article is to present an ongoing research project that aims to uncover meanings about the figure of the teacher in the community of philosophical inquiry. What is unique about this figure? What constitutes this figure? How is this figure configured and reconfigured in her own practice? and how is she configured and reconfigured in her own practice? The article begins by describing what characterizes, defines or constitutes the figure of the teacher as facilitator outlined in the initial Philosophy for Children program. It also addresses some critical perspectives on the notion of facilitating and seeks to propose an alternative to the figure of the facilitator which, far from attempting to define a taxonomy of teaching philosophy with children or to establish a model of teacher, allows us to think of a figure of schoolmaster who is sensitive to encounters and who, through them, also finds other ways of being and doing. In this sense, a reflection is also proposed on what an educational encounter can mean and what is the place of schoolmasters in these encounters. Finally, some possible conditions of/for the encounter are proposed as starting points that allow us to promote and sustain the encounter, such conditions are: commonality, equality, listening and unpredictability.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados