Patricia Alonso Ruido, Iris Estévez Blanco, Cristina Varela Portela, Alexandre Sotelino Losada
La violencia sexual ha encontrado en los medios tecnológicos y los espacios virtuales un contexto más en el que perpetrarse. Las estrategias de control, manipulación o chantaje sexual despliegan sus tentáculos entre las grietas de la red de redes, como una manifestación más de la violencia de género más perversa. Una de sus formas de expresión son las dinámicas de sextorsión que articulan violencias, tanto durante las relaciones afectivo-sexuales, como una vez que éstas han finalizado. El objetivo de esta investigación se centraba en analizar los comportamientos de sexting y las dinámicas de sextorsión vivenciadas por las/os universitarias/os; evaluando, paralelamente, la relación entre la victimización por sextorsión y los comportamientos y las motivaciones hacia el sexting relacionadas con la pareja afectivo-sexual. La muestra quedó formada por 3.293 (68.3 % chicas) estudiantes de la Universidad de Santiago de Compostela con un rango etario entre 18 y 56 años (M = 18.83; DT = 2.28). Los resultados identificaron que las conductas de sexting están normalizadas entre las/os jóvenes, especialmente entre las/os que indican mantener una relación de pareja. Respecto a la sextorsión, las cifras apuntaban que en torno a 3 de cada 100 estudiantes han sido víctimas de sextorsión por parte de su pareja afectiva y algo más de 2 de cada 100 ha sufrido venganza porno por parte de su expareja. Estas estrategias de violencia sexual online afectan en mayor medida a las chicas y a las personas de género no binario. No obstante, son las/os estudiantes que admiten mantener una relación sentimental las/os que son menos víctimas de sextorsión en todas sus formas de expresión. Los análisis de diferencias de medias y las correlaciones confirman las sinergias entre sextorsión, sexting y sexting motivado por la pareja afectiva.
Sexual violence has found another context in which to perpetrate itself in technological media and virtual spaces. Strategies of control, manipulation or sexual blackmail spread their tentacles between the cracks of internet, as another manifestation of the most perverse gender violence. One of its forms of expression is the dynamics of sextortion that articulate violence both, during emotional-sexual relationships, and once they have ended too. The objective of this research focused on analyzing the sexting behaviors and the dynamics of sextortion experienced by university students; evaluating, in parallel, the relationship between victimization by sextortion and the behaviors and motivations towards sexting related to the emotional-sexual couple. The sample was made up of 3.293 (68.3 % girls) students from the University of Santiago de Compostela with an age range between 18 and 56 years (M = 18.83; SD = 2.28). The results identified that sexting behaviors are normalized among young people, especially among those who indicate they are in a relationship. Regarding sextortion, the figures indicated that around 3 of every 100 students have been victims of sextortion by their emotional partner and over 2 of every 100 have suffered revenge porn from their ex-partner. These online sexual violence strategies affect girls and non-binary gender people to a greater extent than boys. However, the students who have a romantic relationship are the least victims of sextortion in all its forms of expression. Statistical results confirm the synergies between sextortion, sexting and sexting motivated by the emotional partner. Therefore, this research shows the need to incorporate a feminist pedagogical approach in the university training stage.
A violência sexual encontrou outro contexto mais para se perpetrar nos meios tecnológicos e nos espaços virtuais. Estratégias de controle, manipulação ou chantagem sexual espalham seus tentáculos pelas frestas da rede de redes, como uma manifestação da mais perversa violência de gênero. Uma de suas formas de expressão é a dinâmica da sextorção que articula a violência, tanto durante as relações afetivo-sexuais, como depois de terminadas. O objetivo desta pesquisa centrou-se em analisar os comportamentos de sexting e as dinâmicas de sextorsão vivenciadas por estudantes universitários; avaliando, paralelamente, a relação entre a vitimização por sextorção e os comportamentos e motivações para o sexting relacionados ao casal afetivo-sexual. A amostra foi constituída por 3,293 (68,3 % raparigas) estudantes da Universidade de Santiago de Compostela com idades compreendidas entre os 18 e os 56 anos (M = 18,83; DP = 2,28). Os resultados identificaram que os comportamentos de sexting são normalizados entre as pessoas jovens, especialmente entre aquelas/es que indicam estar em um relacionamento. Em relação à sextorção, os números indicaram que cerca de 3 entre cada 100 estudantes foram vítimas de sextorção por parte do seu parceiro emocional e pouco mais de 2 entre cada 100 sofreram pornografia de vingança do seu ex-parceiro. Estas estratégias de violência sexual online afectam em maior medida as raparigas e as pessoas de género não binário. Porém, são as/os estudantes que admitem ter um relacionamento amoroso as/os menos vítimas da sextorção em todas as suas formas de expressão. As análises de diferenças de médias e correlações confirmam as sinergias entre sextorção, sexting e sexting motivado pelo parceiro emocional. Os resultados mostram a necessidade de incorporar uma abordagem pedagógica feminista na etapa de formação universitária.
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