Jesús Juárez Pérez-Cea, José Manuel de Oña Cots, Iulia Mancila, Lorena Molina Cuesta
Se enmarca este estudio dentro de un proyecto más amplio que tiene como fin conocer y desarrollar el trabajo en red como forma de promoción de la resiliencia en la infancia en riesgo de exclusión. La cuestión de la resiliencia encuentra en la actualidad un eco importante en el mundo socioeducativo, y valoramos la necesidad de afrontar su conocimiento y significado para mejorar su comprensión y utilización como herramienta facilitadora de la práctica profesional socioeducativa. En concreto, en este artículo se plantea analizar el proceso resiliente de un joven de etnia gitana proveniente de un barrio en exclusión social, profundizando en los elementos que pueden haber fortalecido dicho proceso, y realizando sugerencias para la práctica socioeducativa. La investigación tiene un diseño de corte exploratorio y cualitativo, utilizando el estudio de casos, realizándose en el propio entorno del sujeto analizado. Los datos se han obtenido a través de entrevistas al propio sujeto, a personas y profesionales de su entorno. Los resultados que se nos ofrecen tienen que ver con el entendimiento de la resiliencia como un proceso en el cual confluyen y se relacionan distintos factores personales, familiares y sociales, donde es necesario atender a las necesidades de los sujetos desde distintos estamentos y agentes educativos, proporcionando a la tarea una visión global y holística. Destacaremos, también, como sugerencia, la importancia de la formación de los profesionales para dotar sus intervenciones de estilos que promuevan y faciliten el surgimiento de la resiliencia: empatía, cercanía, establecimiento de objetivos sensatos y alcanzables, entre otros.
Este estudo faz parte de um projeto mais amplo que visa conhecer e desenvolver o trabalho em rede como forma de promover a resiliência em crianças em risco de exclusão.
A questão da resiliência encontra atualmente um importante eco no mundo socioeducativo, e valorizamos a necessidade de abordar o seu conhecimento e significado de forma a melhorar a sua compreensão e utilização como ferramenta facilitadora da prática socioeducativa profissional.
Especificamente, este artigo se propõe a analisar o processo resiliente de um jovem cigano de um bairro em exclusão social, aprofundando os elementos que podem ter fortalecido esse processo e apresentando sugestões para a prática socioeducativa. A pesquisa tem um desenho exploratório e qualitativo, por meio de estudos de caso, realizados no ambiente do sujeito analisado. Os dados foram obtidos por meio de entrevistas com o próprio sujeito, com pessoas e profissionais de seu ambiente. Os resultados que nos são oferecidos têm a ver com a compreensão da resiliência como um processo em que diferentes fatores pessoais, familiares e sociais convergem e se relacionam, onde é necessário atender às necessidades dos sujeitos de diferentes níveis e agentes educacionais, proporcionando a tarefa com uma visão global e holística. Destacamos ainda, como sugestão, a importância de formar profissionais para dotarem as suas intervenções de estilos que promovam e facilitem a emergência da resiliência: empatia, proximidade, estabelecimento de objetivos sensatos e alcançáveis, entre outros.
This investigation is framed within a major project that aims to learn and develop networking to promote resilience in children at risk of exclusion. The issue of resilience currently finds an important echo in the socio-educational world, and we value the need to address its knowledge and meaning to improve its understanding and use as a facilitating tool for socio-educational professional practice. Moreover, the main aim of the article is to analyze the resilient process of a young man of gipsy ethnicity from a neighborhood in social exclusion, delving into the elements that may have strengthened the resilient process, and making proposals for educational practice. The research has an exploratory and qualitative design, carried out in the environment of the subject analyzed. The data have been obtained through interviews with the subject himself, with people and professionals from his environment. The results that are offered us have to do with the understanding of resilience as a process in which different personal, family, and social factors converge and are related, where it is necessary to attend to the needs of the subjects from different levels and educational agents, providing the task with a global, holist vision. We will also highlight the importance of training professionals to provide their interventions with styles that promote and facilitate the emergence of resilience: empathy, closeness, setting sensible objectives, etc.
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