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Juventud, digitalización y activismo. Algunas reflexiones

  • Autores: Charo Sádaba Chalezquer
  • Localización: Icono14, ISSN-e 1697-8293, Vol. 20, Nº 2, 2022 (Ejemplar dedicado a: LTE1. Ciencia Cognitiva y Neuromarketing | LTE2. Culturas digitales en las redes sociales)
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Juventude, digitalização e ativismo. Algumas reflexões
    • Youth, digitalization and activism. Some reflections
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Aunque se ha presumido tradicionalmente una cierta actitud de oposición al mundo adulto y establecido por parte de los y las más jóvenes es cierto que algunas condiciones sociales actuales, además de la propia tecnología digital, lo hacen ahora más presente. El activismo en redes sociales se ha convertido en un cauce frecuente para que este grupo de edad presente sus demandas y descontento, y merece la pena reflexionar sobre las características que rodean a esta generación y también las particularidades del uso que hacen de la propia tecnología. Entre las primeras destaca el alargamiento de la dependencia del mundo adulto, que implica un potencial retraso en los procesos de madurez. Esto lleva consigo un descontento vital que encuentra en las redes un escenario perfecto para ser manifestado y para pelear contra lo establecido. Respecto a la tecnología, es evidente que esta satisface necesidades de la juventud a muchos niveles, lo que la convierte en casi esencial para su día a día en las sociedades más desarrolladas. Estas reflexiones plantean preguntas para ser afrontadas en el marco del estudio de la juventud y el activismo digital y que tienen que ver con el grado de desarrollo de su competencia digital, con su capacidad de luchar contra la desinformación que asola a las democracias, y también con el fondo más humano que plantea el uso multidimensional que hacen de la tecnología. Los y las jóvenes ocupan y viven en los espacios digitales, y esto implica afrontar de manera radical esta realidad, también desde la investigación.

    • English

      Although a certain attitude of opposition to the adult and established world has traditionally been presumed by the youngest, it is true that some current social conditions, in addition to digital technology itself, make it more present now. Activism in and through social networks has become a frequent channel for this age group to present their demands and discontent, and it is worth reflecting on the characteristics that surround this generation and also the particularities of the use they make of technology itself. Among the former, the lengthening of dependence on the adult world stands out, which implies a potential delay in the processes of maturity. This brings with it a vital discontent that finds in the networks a perfect setting to be manifested and to fight against the establishment. Regarding technology, it is clear that it satisfies the needs of young people at many levels, which makes it almost essential for their daily lives, at least in the developed societies. These reflections raise questions to be addressed within the framework of the study of young people and digital activism and that have to do with the degree of development of their digital competence, with their ability to fight against disinformation and its devastating effects on democracies, and also with the most human roots that raises the multidimensional use they make of technology. Young people occupy and live in digital spaces, and this implies radically confronting this reality, also from research.

    • português

      Embora uma certa atitude de oposição ao mundo adulto e estabelecido tenha sido tradicionalmente presumida pelos mais jovens, é verdade que algumas condições sociais atuais, além da própria tecnologia digital, a tornam mais presente agora. O ativismo nas redes sociais tornou-se um canal frequente para essa faixa etária apresentar suas demandas e descontentos, cabendo refletir sobre as características que cercam essa geração e também as particularidades do uso que fazem da própria tecnologia. Entre os primeiros, destaca-se o prolongamento da dependência do mundo adulto, o que implica um potencial atraso nos processos de amadurecimento. Isso traz consigo uma insatisfação vital que encontra nas redes um cenário perfeito para se manifestar e lutar contra o estabelecido. No que diz respeito à tecnologia, é evidente que ela atende às necessidades dos jovens em vários níveis, o que a torna quase essencial para seu cotidiano nas sociedades mais desenvolvidas. Estas reflexões levantam questões a serem abordadas no âmbito do estudo dos jovens e do ativismo digital e que têm a ver com o grau de desenvolvimento da sua competência digital, com a sua capacidade de lutar contra a desinformação que assola as democracias, e também com a componente mais humana que supõe o uso multidimensional que fazem da tecnologia. Os jovens ocupam e vivem em espaços digitais, e isso implica enfrentar radicalmente essa realidade, também a partir da pesquisa.


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