A Coruña, España
Introducción. La higiene y la calidad del sueño se ha relacionado con el funcionamiento cognitivo en la adolescencia. El creciente uso de dispositivos tecnológicos puede afectar negativamente su sueño y rendimiento académico. Objetivo. Estudiar algunas variables que pueden estar implicadas en la higiene o alteraciones del sueño, uso de dispositivos tecnológicos y rendimiento académico, para detectar diferencias y asociaciones según edad y sexo. Metodología. Estudio descriptivo transversal en el que participaron 53 estudiantes entre 13-16 años que responden sobre su higiene de sueño y su uso de dispositivos tecnológicos. También se les aplicó el cribado de BEARS y la “Escala breve de ajuste escolar”. Sus padres informaron sobre calificaciones escolares y ejercicio físico de sus hijos. Resultados. Los principales resultados se observaron en adolescentes de 13-14 años, quienes presentaron más estrés (M = 4,33), consumo de bebidas estimulantes (M = 2,89) y problemas para dormir (50%). En general, hubo desfase significativo entre horas de dormir días escolares y fines de semana, acentuándose la diferencia con la edad. La somnolencia fue la alteración del sueño más referida (47%) y se asoció con desconexión más tardía de dispositivos electrónicos y menor duración del sueño. Las calificaciones, mejores en mujeres, correlacionaron con ajuste. Conclusiones. Las implicaciones teóricas del estudio podrían ser útiles para construir un modelo que aúne estas variables y las implicaciones prácticas para desarrollar propuestas de intervención socioeducativa enfocadas en mejorar la higiene del sueño y el uso a los dispositivos tecnológicos, a fin de minimizar su impacto negativo sobre el rendimiento académico.
Background. Hygiene and sleep quality have been linked to cognitive functioning in adolescents. The increasing use of technological devices can negatively affect their sleep and academic performance. Objective. To study variables involved in the hygiene or sleep disorders, the use of electronic devices, and academic achievement, and detect differences and associations according to age and sex. Methods. A cross-sectional descriptive study in which 53 students aged 13-16 years participated in answering about their sleep hygiene and their use of technological devices. Also, the BEARS sleep screening and Brief Scale of Scholar Adjustment were applied to them. In addition, their parents informed about their school grades and physical exercise. Results. The main results were observed in adolescents aged 13-14 years who experienced stress (M = 4,33), consumed stimulant drinks (M = 2,89), and had sleep problems (50%). In general, there was a significant lag between bedtime school days and weekends; the difference was accentuated with age. Sleepiness was the most referred sleep disorder (47%) and was associated with later disconnection of electronic devices and shorter sleep duration. The school grades, better in women, correlated with school adjustment (generally satisfactory) and affected by sleepiness and sleep problems. Conclusions. The theoretical implications of the study could be useful to build a model that combines these variables and practical implications for the development of proposals for socio-educational intervention focused on improving sleep hygiene and the use of technological devices to minimize its negative impact on academic performance.
Introdução: A higiene e a qualidade do sono têm sido relacionadas ao funcionamento cognitivo na adolescência. O crescente uso de dispositivos tecnológicos pode afetar negativamente o sono e o desempenho acadêmico. Objetivo. Estudar algumas variáveis que podem estar envolvidas em distúrbios de higiene ou sono, uso de dispositivos tecnológicos e desempenho acadêmico, detectando diferenças e associações de acordo com a idade e o sexo. Metodologia. Estudo descritivo transversal com 53 estudantes entre 13 e 16 anos, que responderam sobre a higiene do sono e o uso de dispositivos tecnológicos. Também foram aplicados o Rastreio de BEARS e a Breve Escala de Ajuste Escolar. Seus pais relataram notas escolares e exercícios físicos de seus filhos. Resultados. Os principais resultados foram observados em adolescentes de 13 a 14 anos estressados (M = 4,33), consumo de bebidas estimulantes (M = 2,89), e problemas de sono (50%). Em geral, houve um atraso significativo entre os dias de dormir e os finais de semana, acentuando a diferença com a idade. A sonolência foi o distúrbio do sono mais referido (47%), foi associada à desconexão posterior de dispositivos eletrônicos e menor duração do sono. As classificações, melhores nas mulheres, correlacionaram-se com o ajuste. Conclusões. As implicações teóricas do estudo podem ser úteis para construir um modelo que combina essas variáveis e implicações práticas, para o desenvolvimento de propostas de intervenção socioeducativa com foco na melhoria da higiene do sono e no uso de dispositivos tecnológicos, a fim de minimizar seu impacto negativo no desempenho acadêmico.
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