Este estudo que tem por objetivo compreender como os docentes lidam com uso das tecnologias digitais (TD), visando analisar se existe sofrimento psíquico advindo desse processo, para (re)pensarmos sua formação docente. O estudo se deu em uma instituição de Ensino Superior do Vale do Paranhana – Rio Grande do Sul, Brasil, no curso de Pedagogia. É uma pesquisa qualitativa de cunho exploratório, em que nos utilizamos das narrativas orais e escritas, por meio de coletas online de depoimentos dos discentes na disciplina de Educação e Novas Tecnologias, de questionário online para ambos e de entrevista aberta com os docentes do curso. O aporte teórico fundamenta-se em Arroyo (2011), Cunha (2009) que trabalham a formação docente a partir de uma perspectiva de pensarmos a profissionalidade docente ligada à pessoalidade do professor; em Freud (1980a, 1980b e 1980c), Esteve (1999), Aguiar e Almeida (2008), que se debruçam em analisar o sofrimento psíquico, o mal-estar na educação. A interpretação dos dados foi realizada a partir da análise de conteúdo de Bardin (2004). Os resultados apontam que os docentes são perpassados por sofrimento psíquico, aparecendo sentimentos de angústia, medo e frustração, além de apontar a necessidade de espaços de formação permanentes diante das mudanças aceleradas
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