Nas pesquisas sobre “o que pensam” alunos, professores e atores educacionais, há uma enorme variedade de termos que se utiliza para referir-se às representações mentais. Essa diversidade acaba dificultando a compreensão de pesquisas da área educacional e seu arcabouço teórico- -conceitual. Há muitos estudos na literatura educacional que não definem claramente os conceitos utilizados. O objetivo deste artigo é realizar uma análise sobre os conceitos de concepção, percepção, representação e crença. As fontes utilizadas foram artigos, livros e dicionários especializados. Conclui-se que os referidos termos utilizados (concepção, percepção, representação e crença) têm como objetivo chegar a um mesmo resultado: informar a maneira como as pessoas percebem, avaliam e agem com relação ao fenômeno pesquisado. Assume-se que há necessidade de uma constante vigilância epistemológica e de um acordo mínimo entre os pares sobre o significado desses conceitos. Tratá-los como sinônimos incidirá em uma série de equívocos na divulgação dos resultados das pesquisas.
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