Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Linhas erráticas: cartografias de um outro modo de existir na (vida e) escola

  • Autores: Luciana Pires Alves, Carmen Lucia Vidal Pérez
  • Localización: Childhood & Philosophy, ISSN-e 1984-5987, Vol. 14, Nº. 31, 2018 (Ejemplar dedicado a: sep./dec.), págs. 575-594
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • líneas erráticas: cartografías de otro modo de existir en (la vida y) la escuela
    • erratic lines: cartographies of another way of existing in (life and) school
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En diálogo con Gilles Deleuze, el artículo busca discutir las ideas de Fernand Deligny y sus contribuciones para pensar la (re) invención de la escuela a partir de los niños (autistas o no) que presentan otro modo de existir en la escuela y en la vida: aquellos que, con sus diferencias, habitan la cotidianeidad de nuestras clases. En el presente texto, presentamos dos experiencias que se están realizando con niños autistas (o no) en dos escuelas públicas en la Región Metropolitana del Estado de Río de Janeiro, una, en Niterói y, otra, en la Baixada Fluminense. En el esfuerzo de abandonar las lógicas y prácticas del "proyecto ya pensado", nos disponemos para el encuentro inventivo, o sea, aquél que crea lo que encuentra. En ese sentido, el objetivo de la red no es la captura del objeto, sino el tejer de las existencias singulares. La presente intersección teórica nos permite estar con los niños para permitir, acompañar, vagar con ellos, eso constituye otro abordaje. Deleuze afirma que los niños desean constituir sus mapas, sus recorridos por y entre lo actual y lo virtual, siendo los adultos también medios a ser recorridos. Siendo así, en la relación con ellos, no nos corresponde interpretar sus enunciados, sino percibir y apostar a sus y nuestros desplazamientos. Opositor férreo a las instituciones de todo tipo, Deligny hace una crítica radical a las concepciones educativas positivistas y rechaza la visión del autismo y de la deficiencia cognitiva como desvíos patológicos de una norma preexistente. Deligny veía el autismo como una producción singular de existencia. Para él no se tratava de forzar a los autistas (no hablantes), con quienes trabajaba, a adecuarse a los patrones del lenguaje, sino de inventar un modo que nos permitiera existir con ellos, aunque eso significara cambiar nuestro propio modo de existir. Tampoco se trata de "resocializar" o gobernar a los niños de las favelas, a los que se encuentran en situación de calle o en riesgo social, sino de un trabajo frágil de estar con ellos en sus tesituras de lugares o políticas de proximidad. Deligny y Deleuze señalan que estar con los niños puede significar acompañar, trazar, seguir por la diferencia tejida en torno a la alteridad e intentar un modo de actuar que no encaje, que no contenga o delimite al sí mismo y al otro según los contextos.

    • English

      In dialogue with Gilles Deleuze, this article seeks to discuss the ideas of Fernand Deligny and his contributions to think the (re) invention of the school based on children (autistic or not) who present another way of existing in school and in life: those that inhabit school life with their differences. In the present text, we bring forth two experiences that are being made with children, autistic or not, in public schools in the Metropolitan Region of the State of Rio de Janeiro, one in Niterói and another in the Baixada Fluminense. In the effort of abandoning the logics and practices of the "thought project", we are open to an inventive encounter, that is, one that creates what it finds, because the network's goal is not to capture the object, but to weave singular existences. The present theoretical intersection allows us to be with the child in the sense of permitting, accompanying, wandering with them, which constitutes another approach. Deleuze states that children wish to constitute their maps, their paths through and between the real and the virtual, the adults also being ways to be travelled. Therefore, in a relationship with them, we do not have to interpret their wordings, but to perceive and invest in their and our displacements. A fierce opponent of institutions of all kinds, Deligny makes a radical critique of positivist educational conceptions and rejects the vision of autism and cognitive deficits as pathological deviations from a preexisting norm. Deligny perceived autism as a singular production of existence. To him, it was not a matter of forcing autistic individuals (who do not speak) with whom he worked to conform to the standards of language, but to devise a way that would allow us to exist with them, even if it meant changing our own way of existing. Also, it is not a matter of "resocializing" or governing the children of favelas exposed to social risk, but of a fragile work of being with them in their “tessituras” of places or policies of proximity. Deligny and Deleuze point out that being with children can mean to accompany, to trace, to go with the difference surrounding alterity and the attempts of an acting that does not fit in, that does not contain or delimit itself and others by contexts.

    • português

      O artigo busca discutir as ideias de Fernand Deligny e suas contribuições para pensar a (re)invenção da escola a partir das crianças (autistas ou não) que apresentam um outro modo de existir na escola e na vida: aquelas que habitam o cotidiano de nossas salas de aula com suas diferenças, em diálogo com Gilles Deleuze. No presente texto, trazemos duas experiências que estão se fazendo com crianças autistas ou não em escolas públicas na Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, uma em Niterói e outra na Baixada Fluminense. No esforço de abandonar as lógicas e práticas do “projeto pensado”, nos dispomos ao encontro inventivo, ou seja, aquele que cria o que acha, pois, o objetivo da rede não é a captura do objeto, mas o tecer das existências singulares. A presente interseção teórica nos possibilita estar com a criança no sentido de permitir, acompanhar, vagar com elas, isso constitui outra abordagem, Deleuze afirma que as crianças desejam constituir seus mapas, seus percursos pelo e entre o real e o virtual, sendo os adultos também meios a serem percorridos, logo na relação com elas não nos cabe interpretar seus enunciados, mas perceber e investir em seus e nossos deslocamentos.  Opositor ferrenho às instituições de todo tipo, Deligny faz uma crítica radical às concepções educacionais positivistas e rejeita a visão do autismo e da deficiência cognitiva como desvios patológicos de uma norma preexistente. Deligny via o autismo como uma produção singular de existência. Para ele não se trata de forçar os autistas (não falantes), com quem trabalhava, a se adequarem aos padrões da linguagem, mas inventar um modo que nos permitisse existir com eles, mesmo que isso significasse mudar nosso próprio modo de existir. Também, não se trata de “ressocializar” ou governar as crianças das favelas, em situação de rua ou de risco social, mas de um trabalho frágil de estar com elas em suas tessituras de lugares ou políticas de proximidade. Deligny e Deleuze apontam que estar com as crianças pode significar acompanhar, traçar, seguir com a diferença entorno da alteridade e das tentativas de um agir que não enquadre, que não contenha ou delimite a si e ao outro pelos contextos.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno