Xavier Úcar Martínez, Anna Planas Lladó, Anna Maria Novella Càmara, María Pilar Rodrigo Moriche
Las interpretaciones que realizan los jóvenes sobre sus propias realidades son clave para comprender sus acciones y comportamientos. También para adaptar los proyectos y programas socioeducativos a las nuevas dinámicas sociales. Este artículo se centra en el análisis de dichas interpretaciones. ¿Qué entienden los jóvenes por empoderamiento juvenil? ¿Qué indicadores específicos consideran que permiten identificarlo? ¿En qué espacios, momentos y procesos piensan que se produce? Para dar respuesta a estos interrogantes se realizaron 4 procesos de Evaluación Participativa con 42 jóvenes, de entre 14 y 25 años, en 4 ciudades españolas. La muestra de jóvenes que configura los grupos de evaluación participativa en cada uno de los casos es intencional. El artículo contextualiza los casos, presenta la metodología seguida en el desarrollo de la evaluación participativa y aporta los resultados principales de cada caso. Los resultados muestran que los jóvenes de los casos analizados relacionan el empoderamiento con algún tipo de enriquecimiento o mejora de tipo personal o grupal normalmente asociado a un proceso personal, aunque se reconoce la influencia social. Los indicadores considerados más relevantes para el empoderamiento juvenil son la autonomía y la autoestima. Los jóvenes relacionan el empoderamiento juvenil con espacios vinculados al ámbito familiar, escolar y con las amistades. Según las características de los grupos aparecen también como significativos; el espacio extracurricular, la calle y el mundo asociativo.
Los procesos de empoderamiento juvenil tienen que ver con vivencias de superación que hicieron que los jóvenes tuvieran percepción de éxito, de superación, de ser importantes para alguien o, por último, de sentir bienestar. La evaluación participativa ha resultado ser una estrategia de intervención socioeducativa muy adecuada para ayudar a las personas jóvenes participantes a construir perspectivas diferentes sobre sus propias vidas.
Interpretations made by young people about their own realities are key to understand their actions and behaviours. Also for adapting to new social dynamics socio-educational programmes and projects. This article focuses on the analysis of those interpretations.
What do youth understand by youth empowerment? Which specific indicators do they consider to identify it? In which spaces, moments and processes do they think that it could happen? In order to respond to these questions, 4 evaluation participatory processes with 42 young people from 14 to 25 years old in 4 Spanish cities were developed. The sample that sets the participatory evaluation groups for every case is intentional. This paper contextualizes cases, presenting the followed methodology in the participatory evaluation’s development and provides the main findings of each case. The results show that youth from the analyzed cases consider the empowerment to be related with a personal or group enrichment or improvement that is normally associated with a personal process, although its social influence is recognized. The most relevant indicators for youth empowerment are autonomy and self-esteem. Young people relate youth empowerment to spaces linked to family, school and friends. The extracurricular space, the street and the associative world appear to be significant to some of them. Youth empowerment processes have to do with overcoming experiences that made young people to have a perception of success, to overcome, being important to someone or eventually, to feel well being. Participatory evaluation has proved to be a very adequate socio-educational intervention strategy to help participants building different perspectives on their own lives.
As interpretações que os jovens realizam sobre as suas próprias realidades são fundamentais para compreender as suas ações e comportamentos. Também para adaptar os projetos e programas socioeducativos às novas dinâmicas sociais. Este artigo centra-se na análise dessas interpretações. O que entendem os jovens por capacitação juvenil? Que indicadores específicos consideram que permitem identificá-lo? Em que espaços, momentos e processos pensam que se produz? Para dar resposta a estas questões, realizaram-se quatro processos de avaliação participativa com 42 jovens, entre os 14 e os 25 anos, em quatro cidades espanholas. A amostra de jovens que configura os grupos de avaliação participativa em cada um dos casos é intencional. O artigo contextualiza os casos, apresenta a metodologia seguida no desenvolvimento da avaliação participativa e indica os resultados principais de cada caso. Os resultados demonstram que os jovens dos casos analisados relacionam a capacitação com algum tipo de enriquecimento ou melhoria de tipo pessoal ou de grupo normalmente associado a um processo pessoal, apesar de se reconhecer a influência social. Os indicadores considerados mais relevantes para a capacitação juvenil são a autonomia e a autoestima. Os jovens relacionam a capacitação juvenil com espaços vinculados ao âmbito familiar e escolar e com as amizades. De acordo com as características dos grupos, aparecem também como significativos o espaço extracurricular, a rua e o mundo associativo. Os processos de capacitação juvenil têm a ver com vivências de superação que fizeram com que os jovens tivessem perceção do sucesso, de superação, de serem importantes para alguém e, por último, de sentirem bem-estar. A avaliação participativa revelou-se uma estratégia de intervenção socioeducativa muito adequada para ajudar as pessoas jovens participantes a criar perspetivas diferentes sobre as suas próprias vidas.
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