Trata-se de um estudo de cunho qualitativo, caracterizado como uma descrição interpretativa de duas oficinas didáticas especificamente realizadas para fomentar a (auto) reflexão sobre os conceitos de ensinar e aprender, visando aprimorar a formação didático-pedagógica dos professores que atuam nos cursos/disciplinas de biossegurança do Instituto Oswaldo Cruz, Unidade Técnico-Científica da Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro (Brasil). Considerando as informações coletadas através de questionários, anotações dos comentários e observações dos participantes, bem como dos resultados das atividades práticas realizadas, foi possível identificar que as oficinas, através de uma metodologia ativa, dialógica e crítica, ressaltaram a importância de explorar um conteúdo de diferentes formas e linguagens, a partir da conjugação de várias correntes teóricas. A combinação de uma metodologia ativa, dialógica e crítica, possibilitou o rompimento com o pensamento linear e unitário, privilegiando o heterogêneo como ponto de construção do conhecimento.
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