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Filosofar com as crianças: um trabalho sobre o excesso das palavras

    1. [1] Universidade do Estado do Rio de Janeiro

      Universidade do Estado do Rio de Janeiro

      Brasil

  • Localización: Childhood & Philosophy, ISSN-e 1984-5987, Vol. 13, Nº. 26, 2017 (Ejemplar dedicado a: jan./apr.), págs. 21-34
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • Filosofar com as crianças e as professoras na escola consiste basicamente em conversar com elas, em perguntar-nos e explorar em forma coletiva os sentidos que o mundo nos apresenta ou nos nega. De outro modo, poderíamos dizer que a prática do filosofar implica um trabalho com e a partir da linguagem. Foucault convidava a considerar a filosofia como um exercício de si no pensamento. Esse exercício implica um exercício de si na linguagem, com a linguagem e a partir da linguagem. A linguagem é nosso modo de habitar o mundo. Por isso, trabalhar com as palavras não é um mero exercício técnico gramatical ou sintático. Perceber as palavras com que nomeamos o mundo, explorá-las, aproximá-las ou afastá-las de outras, deixar nascer novas combinações entre elas, etc. permite que nosso mundo (esse que para cada um de nós se apresenta como “o mundo”) também entre em exercício e possa transformar-se, abrir-se a novas possibilidades. Conversar é um modo de colocar em exercício nosso mundo, de pensá-lo. Esse exercício, aparentemente simples, supõe mais do que uma destreza técnica ou o desdobramento de metodologias. Demanda um trabalho sobre o limite da linguagem e implica um trabalho permanente sobre certa capacidade de perceber aquilo que habita nas palavras e que, ao mesmo tempo, escapa delas. Alejandra Pizarnik, Michel Foucault e Pierre Alféri oferecem pistas para poder explorar essa dimensão da linguagem.


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