Neste ensaio propomo-nos reflectir sobre o fundamento da ilegitimidade publicitária por referência a um ângulo de análise simultaneamente ético e semiótico.
Considerando a publicidade um género textual cujos contornos decorrem de modalidades adstritas à geração de um sentido microeconómico (comercial ou corporativo), o fenómeno da ilegitimidade reportará a situações de desconfiguração subjacentes a tais modalidades. Surge então a questão de descortinar que situações são essas associadas à emergência de efeitos de sentido publicitário considerados "ilegítimos".
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