Embora sobre televisão, a problemática da identidade, a imagem local e o desenvolvimento cruzam o espaço que dedicamos à televisão de proximidade.
Nesta conceptualização, ponderamos conhecer a forma como se mescla a comunicação com a identidade e o desenvolvimento, principalmente ao adoptar-se a identidade local como um processo enérgico de expressão e signifação de experiências concretas e simbólicas, que as comunidades locais arrojam para garantir a sua própria existência, reforçar a sua coesão e enfrentar desafios, sem no entanto, perder a capacidade de se ampliar e se auto construir.
Neste âmbito, defende-se, o entendimento estratégico da comunicação numa dimensão detentora de potencial de desenvolvimento, o que implicará uma viragem de mentalidades e formas de estar, no sentido de estar perante um território que deixe de ser considerado apenas como objecto "receptor" para passar a ser afrontado como sujeito de mudança e devir.
A noção de que um meio pode ser capaz de pensar os lugares, os territórios onde cada cultura nasce e onde se manifesta, é um dos motes de investimento e desenvolvimento destes projectos desligados dos grandes centros e dos conglomerados mediáticos.
A imaterialidade, o simbolismo estiveram presentes nesta investigação quando abordamos a identidade, os mapas perceptuais e as "comunidades imaginadas", para redundar num importante pretexto da comunicação local: a imagem das cidades....
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