Primer Salón Anual de Artistas Colombianos: ¿arte para el pueblo, arte con el pueblo o arte sobre el pueblo?

• Autores: Ana María Bernal Cortés, Cayo Vinicius Honorato da Silva
• Localización: Cuadernos de Música, Artes Visuales y Artes Escénicas, ISSN-e 2215-9959, Vol. 18, Nº. 1, 2023, págs. 164-191
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Primeiro Salão Anual de Artistas Colombianos: arte para o povo, arte com o povo ou arte sobre o povo?
  • First Annual Exhibition of Colombian Artists: Art for the People, Art with the People or Art about the People?
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• Resumen
  • español

    Este artículo pretende cuestionar el rol del pueblo en el marco de la primera versión institucionalizada del Salón Anual de Artistas Colombianos en 1940. Se plantea la exploración de la tensión entre la exposición pública y la participación concreta del pueblo, desde la interferencia de la política cultural del momento y la observación de las distintas esferas que conformaron la exposición, entre estas, el espacio, los artistas, las obras aceptadas, las opiniones en prensa y la asistencia. Procura observar este fenómeno desde el enfoque de la museología crítica como ejercicio teórico y reexivo que permite poner en cuestión la ejecución de este suceso de carácter expositivo en relación con su contexto, su misión (inicial) y sus públicos, y así aportar una nueva perspectiva en la comprensión de este programa estudiado ampliamente por la historia del arte en Colombia. El interés es eviden-ciar sí la misión otorgada a este evento por Jorge Eliécer Gaitán como ministro de Educación (donde el pueblo asumiría no solo la función de receptor, sino de “juez” del evento) se concretó o si su incidencia se ubicó únicamente desde el espacio retórico de una política de democratización cultural, que, en apariencia, fue de avanzada para la época.

  • português

    Este artigo visa questionar o papel do povo no quadro da primeira versão ins-titucionalizada do Salão Anual de Artistas Colombianos em 1940. Propõe-se a exploração da tensão entre a exibição pública e a participação concreta do povo, desde a interferência da política cultural do momento e a observação das diferentes esferas que compunham a exposição, entre elas, o espaço, os artistas, as obras aceitas, as opiniões da imprensa e a assistência. Pro-cura observar este fenômeno desde o enfoque da museologia crítica como exercício teórico e reexivo que permite questionar a execução desse evento de carácter expositivo em relação com seu contexto, missão (inicial) e seus públicos, e assim fornecer uma nova perspectiva na compreensão deste pro-grama estudado amplamente pela história da arte na Colômbia. O interesse é demonstrar se a missão concedida para este evento por Jorge Eliécer Gaitán como ministro de Educação (onde o povo assumiria não apenas a função de receptor, mas como “juiz” do evento) foi sucesso ou se sua incidência foi uni-camente desde o espaço retórico de uma política de democratização cultural, que, em aparência, foi de avançada para a época.

  • English

    This article seeks to make some questions on the role of the people in the rst insti-tutionalized edition of the Annual Exhibition of Colombian Artists in 1940. It proposes an exploration of the tension between the public exposure and the real participation of the people under the interference of the cultural policy back then and the observa-tion of the different spheres that made up the exhibition. These include the spaces, artists, accepted works, opinions in the press, and the public attendance. The inten-tion herein is to observe this phenomenon from the critical museology approach as a theoretical and reective exercise that allows questioning how such exhibition event was carried out in relation to its context, (initial) mission and the public(s) and then contribute with a new perspective in order to better understand this event that has been broadly studied by the history of art in Colombia. The main interest is to verify whether the mission sought by Jorge Eliécer Gaitán as the National Ministry of Education (where the people would act not only as the receiving public but also as the “jury”), was achieved. Or, whether the incidence of this artistic event only reached the rhetoric space of a cultural democratization policy that was apparently an avant-garde movement in that time.