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Da Revolução Cubana à Era Obama: das tensões à normalização

    1. [1] Universidade Federal de São Paulo

      Universidade Federal de São Paulo

      Brasil

  • Localización: Esboços: histórias em contextos globais, ISSN-e 2175-7976, Vol. 24, Nº. 38, 2017 (Ejemplar dedicado a: Dossiê: Os Estados Unidos na Era Trump), págs. 315-338
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • From the Cuban Revolution to the Obama Era: from strains to normalization
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Since the Cuban Revolution in 1959, the relations between the United States with Cuba have entered an era of antagonism and political tensions. After more than half a century of close intimacy, both countries come to be enemies inside the context of the Cold War. As a result, the United States engaged in an austere strategy of foreign policy towards Cuba, ceasing diplomatic relations and imposing a commercial embargo that would come to perpetuates itself for more than fifty years. Even with the end of the bipolar conflict the antagonist relations between the countries remained unchanged, and Cuba remained in isolation thanks to the American embargo. It was only in 2014 that the Obama administration betted on a different strategy, breaking with decades old political paradigm and promoting a rapprochement with Cuba. Still, the process of normalization was never fully complete, and evidenced how the strategy of the United States foreign policy towards Cuba depends of different domestic actors and their diverse interests. To understand this phenomenon, it’s needed to comprehend how the old strategy was formed, why was it perpetuated and which were the conditions that led to be possible to break it. This article brings a historical study of the main events that happened between Cuba and the United States since the Revolution, seeking to better explain the formation and changes of the American foreign policy strategy.

    • português

      Desde a Revolução de 1959, as relações dos Estados Unidos com Cuba entraram em uma era de antagonismo e tensões políticas. Após quase meio século de uma proximidade íntima, os dois países passaram a ser inimigos em pleno contexto de Guerra Fria. O resultado disso foi que os Estados Unidos se engajaram em uma estratégia austera de política exterior com Cuba, cortando relações diplomáticas e impondo um embargo comercial que viria a se perpetuar por meio século. Mesmo com o fim do conflito bipolar, as relações antagônicas entre os dois países se mantiveram inalteradas e Cuba permaneceu um país em isolamento graças ao embargo comercial estadunidense. Foi somente em 2014 que a administração Obama apostou em uma estratégia diferente, quebrando um paradigma político de décadas e promovendo uma reaproximação com Cuba. Ainda assim, o processo de normalização nunca foi completo e evidenciou como a estratégia de política externa dos Estados Unidos para Cuba depende de diferentes atores domésticos e seus distintos interesses. Para compreender esse fenômeno é preciso entender como se formou a estratégia antiga, por que ela se perpetuou e quais foram as condições que levaram a que fosse possível sua quebra. Este artigo traz um estudo histórico dos principais eventos entre Cuba e Estados Unidos que ocorreram a partir da Revolução, buscando melhor explicar a formação e a mudança da estratégia de política externa estadunidense para Cuba, passando por eventos como a invasão da Baía dos Porcos, a Crise dos Mísseis, as diversas crises migratórias até o processo de normalização e ruptura da antiga estratégia promovido pelo governo Obama.


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