O artigo levanta críticas ao documento de políticas educacionais do Banco Mundial de 1995 (World Bank´s 1995 Policy Review on Education), sendo focalizados, principalmente, os seguintes aspectos: sua concepção sobre os benefícios da escolarização: a maneira como são tratadas a educação básica e as habilidades básicas, a pouca atenção que é dada à educação pública profissionalizante, o conceito de profissionalismo pedagógico que parece implícito na concepção de melhoria da qualidade, a suposição de que é possível proteger os pobres quando a cobrança de taxas mais altas é feita, o tipo de descentralização que é defendida e a confiança na análise recomendada para a taxa de retorno. Implicações para outros financiadores também são comentadas. Em vista do uso intenso (e inevitavelmente seletivo) que faz de resultados de pesquisa como argumentos para recomendações, o documento provoca o questionamento das possibilidades da pesquisa como base para as prescrições de política. É sugerido que os especialistas do Banco e os pedagogos tendem a olhar a educação através de lentes profissionais muito diferentes.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados