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Lições da crise europeia para o MERCOSUL

  • Autores: Jorge Fontoura, Elizabeth Accioly
  • Localización: Revista de la Secretaría del Tribunal Permanente de Revisión, ISSN-e 2304-7887, ISSN 2307-5163, Vol. 1, Nº. 1, 2013, págs. 81-93
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Lecciones de la crisis europea para el MERCOSUR
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Profundas diferencias de matriz influyen procesos de integración, y, en gran medida lo europeo de aquel suramericano. No hay sin embargo, como escapar de una base común que preside toda y cualquier construcción comunitaria.Por las peculiaridades de modelo presidencialista, y en particular en América Latina, con la rígida concentración de poderes presidenciales, suena improbable pensar la soberanía compartida. La forma de integración intergubernamental, donde el mecanismo decisorio está alineado en el consenso, y más que eso, en la unanimidad, es aquella con menor nivel de interdependencia entre Estados, la de prescindir de altas autoridades y de sus órganos supranacionales. Por lo tanto, parece el modelo POSIBLE DE ADOPCIÓN por la construcción de bloques económicos de construcción lógicos en la perspectiva de los regímenes estrictamente presidencialistas.En el actual momento europeo, cuando surgen perceptibles tentaciones de volver a nacionalismos exacerbados y la plena autonomía e independencia, la comparación entre los modelos parece conveniente y oportuna. Contra de sus posibles problemas, no parece diagnóstico acertado imaginar que faltó supranacionalidad en Europa de derecho comunitario de efecto directo y de aplicación inmediata de la normativa comunitaria. Los problemas de su gobernanza son más amplios y hacen revivir asimetrías esenciales, desafíos de una Europa tal vez exageradamente dimensionada, tanto en el plano geográfico, como institucional.De la experiencia europea derivan dos importantes lecciones a ser de inmediato consideradas en relación al MERCOSUR. Primero, no dar seguimiento el modelo supranacional “tout court”, no propiamente por sus eventuales deficiencias, sino por sus exigencias difícilmente a la altura de la realidad política latino americana. Después, como segunda lección, la conciencia de que crecer, tanto en el sentido de ampliación comunitaria, en cuanto en nivel de institucionalidad, requiere planificación y gestión extraordinaria.DOI:http://dx.doi.org/10.16890/rstpr.a1.n1.81

    • português

      Profundas diferenças de matriz permeiam processos de integração, e, em notável medida, o europeu daquele sul-americano. Não há, no entanto, como escapar de uma base comum que preside toda e qualquer construção comunitária.Pelas peculiaridades do modelo presidencialista, e em particular na América Latina, com a rígida concentração de poderes presidenciais, soa imponderável cogitarmos a soberania compartilhada. A forma de integração intergovernamental, onde o mecanismo decisório está alicerçada no consenso, e mais que isso, na unanimidade, é aquela com menor nível de interdependência entre Estados, a prescindir de altas autoridades e de suas instâncias supranacionais. Por isso, parece o modelo PASSIVEL DE ADOÇÃO para a construção de blocos econômicos consequentes, na perspectiva de regimes rigidamente presidencialistas.No atual momento europeu, quando surgem perceptíveis tentações de retorno a nacionalismos exacerbados e à plena autonomia e independência, a comparação entre os modelos parece conveniente e oportuna. Diante de seus contingentes problemas, não parece diagnóstico acertado imaginar que faltou supranacionalidade na Europa do direito comunitário de efeito direto e de aplicação imediata da normativa comunitária. Os problemas de sua governança são mais amplos e fazem reviver assimetrias essenciais, desafios de uma Europa talvez exageradamente dimensionada, tanto no plano geográfico, quanto no plano institucional.Da experiência europeia derivam duas importantes lições a serem de imediato consideradas em relação ao MERCOSUL. Primeiro, a do acerto em não se seguir o modelo supranacional tout court, não propriamente por suas eventuais deficiências, senão pelas suas exigências dificilmente a altura da realidade política latino americana. Depois, como segunda lição, a consciência de que crescer, tanto no sentido de alargamento comunitário, quanto em nível de institucionalidade, requer planejamento e governança extraordinários.


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