A principal questão deste trabalho é demonstrar a importância da atuação de dois movimentos sociais (Fórum dos Lagos e Movimento Orla Livre) no espaço urbano e seus reflexos sobre as políticas públicas em saneamento básico. As abordagens teóricas priorizaram elementos da relação entre a reprodução do capital e o Estado. Já para o estudo de saneamento, foram estudadas novas perspectivas de análise que reforçam a importância da dimensão social na estruturação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário. A busca pela inclusão de elementos amazônicos representa, neste contexto, uma utopia para a atuação de tais movimentos sociais. Não obstante a forma propositiva, ressalta-se a resistência social como meio de contrapor o projeto de imposição do capital na cidade de Belém, em especial nas Áreas de Preservação Permanente.
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