O presente texto tem por objetivo relacionar a síndrome da alienação parental, o falso abuso sexual e a guarda compartilhada partindo, para tanto, de uma perspectiva transdisciplinar. Visa-se, assim, desvelar noções que são comuns tanto ao Direito como a Psicologia a partir de uma perspectiva diferenciada. Especificamente, busca-se observar tanto aspectos jus-normativos, como a postura psicossocial que cristaliza a alienação parental, observando seus efeitos, sobretudo, em relação ao falso abuso sexual e a guarda compartilhada. Com efeito, as consequências da alienação parental tornam-se mais radicalizadas e universalizadas em um contexto de modernidade tardia, trazendo a necessidade de uma análise que parta de um prisma complexo, que não obstrua as relações de solidariedade existentes entre o Direito e a Psicologia.
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