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Lucía Tena Morillo (res.)
Anuario de estudios filológicos, ISSN 0210-8178, Vol. 44, 2021, págs. 409-415
Neste volume cruzam-se as matrizes clássicas com a poética do Cancioneiro de Resende, com Camões, com a Peregrinação, ou ainda com Gil Vicente, Jerónimo Côrte-Real, o Padre Anchieta e Basílio da Gama. O século XIX figura com estudos enquadrando aspectos das obras de Garrett e de Camilo Castelo Branco, ou atentando no historiador Oliveira Martins; ou então, para que se tornem claras as fontes do conhecimento clássico, analisam-se os manuais escolares pelos quais se ensinavam as línguas clássicas no século XIX português, bem como os ecos das poéticas clássicas no fazer literário contemporâneo. A literatura de Portugal e do Brasil mereceu a atenção de estudiosos da poesia (sobre Irene Lisboa, Sophia, Sena, Alegre, Silva Carvalho e Tolentino de Mendonça, a que se juntam Vinícius e Drummond), como dos que trabalham sobre ficção (de Saramago, Natália Correia, Gonçalo M. Tavares, Hélia Correia, António Vieira, e ainda Lygia Fagundes Telles e outros autores). Pesquisam-se ainda mitemas vindos do teatro clássico em obras contemporâneas, quer destinadas ao público infanto-juvenil quer em textos nos quais se inscrevem traços da tragédia antiga. Esta listagem não exaustiva, que o leitor completará com auxílio do índice e, sobretudo, compulsando os ensaios, deixa patente a variedade de caminhos que a permanência dos clássicos vem traçando de há tantos séculos nas literaturas em língua portuguesa.
págs. 13-24
págs. 25-38
“Figuras todas que aparecem”: sobre a composição de personagens n’"Os Lusíadas"
págs. 39-58
"De longe a Ilha viram, fresca e bela": as "Metamorfoses" de Ovídioe a descrição da Ilha dos Amores
págs. 59-66
págs. 67-78
págs. 79-90
págs. 91-100
Menelau minhoto: os Clássicos e a individualização política de Portugal no período da Restauração
págs. 101-110
págs. 111-126
"Império ilimitado": uma consideração dos elementos virgilianos e lucanos n’"O Uraguai" de José Basílio da Gama
págs. 127-138
La enseñanza de la literatura clásica en los manuales portugueses del siglo XIX: una doble historia
págs. 139-164
págs. 165-178
págs. 179-192
"Não sabem latim!": a disputa pela "auctoritas" da Antiguidade clássica num texto do jovem Camilo Castelo Branco
págs. 193-206
págs. 207-220
págs. 221-236
págs. 237-250
A cultura material como representação da moral na "História da República Romana" de Oliveira Martins
págs. 251-266
págs. 267-278
Afrodite no Labirinto: ecos clássicos em poemas de Irene Lisboa
págs. 279-292
“Mundo em trevas”: o apelo a Orfeu em “Canto órfico” de Carlos Drummond de Andrade
págs. 293-302
págs. 303-320
págs. 321-334
Entre Roma e o Nordeste: os seres divinos em "Aululária" de Plauto e"O Santo e a Porca" de Suassuna
págs. 335-346
págs. 347-358
págs. 359-368
págs. 369-382
A Brasilidade nos Símiles de Carlos Alberto Antunes: o caso d’"Os Brasileidas"
págs. 383-395
José Saramago y los materiales heredados: la Tradición Clásica en "Os poemas possíveis"
págs. 395-416
págs. 417-428
págs. 429-440
págs. 441-452
págs. 453-470
págs. 471-482
págs. 483-500
págs. 501-512
Refigurações mitográficas: Electra no teatro cubano e português recente
págs. 513-524
Sob a Máscara Dionisíaca: O Trágico no Conto “O Jardim Selvagem”, de Lygia Fagundes Telles
págs. 525-536
Os mitos de Antígona e de Alceste nas obras de Hélia Correia e Gonçalo M. Tavares: exercícios sobre a condição feminina
págs. 537-548
Cosido de Retales Míticos: el Teatro de María Zambrano y Hélia Correia
págs. 549-562
págs. 563-574
págs. 575-584
págs. 585-597
págs. 601-604
pág. 605
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