Salamanca, España
Vivimos en una era caracterizada por la globalización, el neoliberalismo o el desarrollo tecnológico que ha convertido a las empresas transnacionales no sólo en los actores económicos, sociales y políticos por excelencia, sino también en los principales responsables de la violación de los derechos humanos. Esta realidad contrasta con la falta de una respuesta adecuada a la protección de los derechos humanos. Diversos factores sociales, económicos y esencialmente jurídicos coadyuvan en el predominio de un mundo de empresas y para empresas con libertades, pero sin responsabilidades, facilitando prácticamente su impunidad. Ante esta realidad surge el desafío de lograr una verdadera protección de los derechos humanos, apareciendo en el camino diversos instrumentos jurídicos nacionales e internacionales con diferente alcance: compliance, diligencia debida o culpa organizacional. En este artículo se quiere analizar si esa pluralidad de instrumentos jurídicos ayuda o, por el contrario, perjudica en el proceso de atribución de responsabilidad penal a las empresas multinacionales por la vulneración de los derechos humanos llevados a cabo por sus cadenas de valor.
The so-called new era characterised by globalisation, neoliberalism or technological development has made transnational corporations not only the economic, social and political actors par excellence, but also the main perpetrators of human rights violations. This reality contrasts with the lack of an adequate response to the protection of human rights. Various social, economic, and essentially legal factors contribute to the predominance of a world of companies and for companies with freedoms, butwithout responsibilities, facilitating their impunity. The challenge of achieving true protection of human rights has therefore arisen, and several national and international legal instruments with different scopes have appeared along the way: compliance,due diligence, or organisational guilt. This article aims to analyse whether this plurality of legal instruments helps or, on the contrary, harms the process of attributing criminal liability to multinational companies for the violation of human rights carried out by their value chains.
A chamada nova era, caracterizada pela globalização, pelo neoliberalismo ou pelo desenvolvimento tecnológico, fez das empresas transnacionais não só os actores económicos, sociais e políticos por excelência, mas também os principais autores de violações dos direitos humanos. Esta realidade contrasta com a falta de uma resposta adequada à proteção dos direitos humanos. Diversos factores sociais, económicos e essencialmente jurídicos contribuem para o predomínio de um mundo de empresas e para empresascom liberdades, mas sem responsabilidades, facilitando a sua impunidade. Surge, assim, o desafio de alcançar uma verdadeira proteção dos direitos humanos, tendo surgido pelo caminho vários instrumentos jurídicos nacionais e internacionais com diferentes âmbitos: compliance, due diligence ou culpa organizacional. O presente artigo tem como objetivo analisar se esta pluralidade de instrumentos jurídicos ajuda ou, pelo contrário, prejudica o processo de atribuição de responsabilidade penal às empresas multinacionais pela violação dos direitos humanos levada a cabo pelas suas cadeias de valor.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados