México
La guerra de conquista y ocupación responde a una lógica ontológica que no sólo busca apropiarse de los territorios y los recursos naturales sino de los espacios simbólicos, históricos y de memoria defendidos por los pueblos en resistencia. El apartheid en Palestina (1968-2024) y los conflictos armados internos de latinoamericanos como el de Chiapas en México (1983-2024) han respondido por décadas a procesos de colonización, en los que los estrategas militares no sólo buscan borrar la historia de los colonizados sino la posibilidad de futuro, mirando a los niños y adolescentes como los enemigos a vencer. Sin embargo, las infancias indígenas zapatistas y palestinas además de haber vivido por generaciones en contexto de violencia y colonización también han sido parte de un proceso de lucha por su territorio y emancipación de sus pueblos. A través de la revisión histórica documental-periodística en el caso de Palestina y etnográfica en Chiapas, nos acercamos a la participación política de la niñez en contextos de violencia extrema y la forma en que han aprendido luchar, jugar, resistir y saber que merecen un lugar digno bajo el sol.
Palabras clave: Infancia; Guerra; Colonización; Memoria; Resistencia.
A guerra de conquista e ocupação responde a uma lógica ontológica que não só procura apropriar-se dos territórios e recursos naturais mas também dos espaços simbólicos, históricos e de memória defendidos pelos povos em resistência. O apartheid na Palestina (1968-2024) e os conflitos armados internos dos latino-americanos, como o de Chiapas, no México (1983-2024), responderam durante décadas a processos de colonização, nos quais os estrategas militares não só procuram apagar a história dos colonizados, mas a possibilidade do futuro, olhando para as crianças e adolescentes como inimigos a derrotar. Contudo, as infâncias indígenas zapatistas e palestinas, além de terem vivido durante gerações num contexto de violência e colonização, também fizeram parte de um processo de luta pelo seu território e de emancipação do seu povo. Através da revisão histórico-documental-jornalística no caso da Palestina e da revisão etnográfica em Chiapas, abordamos a participação política das crianças em contextos de extrema violência e a forma como aprenderam a lutar, brincar, resistir e sabem que merecem um lugar decente sob o sol.
Palavras-chave: Infância; Guerra; Colonização; Memória; Resistência.
The war of conquest and occupation responds to an ontological logic that not only seeks to appropriate the territories and natural resources but also the symbolic, historical and memory spaces defended by the peoples in resistance. Apartheid in Palestine (1968-2024) and the internal armed conflicts of Latin Americans such as that of Chiapas in Mexico (1983-2024) have responded for decades to colonization processes, in which military strategists not only seek to erase the history of colonized but the possibility of the future, looking at children and adolescents as the enemies to defeat. However, indigenous Zapatista and Palestinian childhoods, in addition to having lived for generations in a context of violence and colonization, have also been part of a process of struggle for their territory and emancipation of their people. Through the historical documentary-journalistic review in the case of Palestine and ethnographic review in Chiapas, we approach the political participation of children in contexts of extreme violence and the way in which they have learned to fight, play, resist and know that they deserve a decent place under the sun.
Keywords: Childhood; War; Colonization; Memory; Resistance.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados