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Ações do Estado na Terra Indígena Inhacorá (1950-1960): educação, território e trabalho

    1. [1] Universidade Federal do Rio Grande do Sul

      Universidade Federal do Rio Grande do Sul

      Brasil

  • Localización: História da Educação, ISSN-e 2236-3459, Vol. 27, Nº. 62, 2023
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • State actions in the Inhacorá Indigenous Land (1950-1960): Education, territory and work
    • Actions de l’état sur le Territoire Amerindien Inhacora (1950-1960): Ducation, territoire et travail
    • Acciones del estado en la tierra Indigena Inhacorá (1950-1960): educación, territorio y trabajo
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En este artículo analizamos acciones del Estado en la Tierra Indígena (TI) Inhacorá, provincia de Rio Grande do Sul, Brasil, en las décadas de 1950 y 1960, período en el que llevaron a niños de esta TI a laColônia Estadual de Férias de Itaíy alInternato Rural Pedro Maciel.Nos enfocamos en prácticas educativas, explotación del territorio y del trabajo, partiendo del análisis del documentoCom os Caingangue do Inhacorá, publicado originalmente en el idioma alemán por Fischer (1959). Presentamos, igualmente, la percepción Kaingang frente a estas acciones, a partir de trabajos de los profesores-investigadores Kaingang Cipriano (2014), Miguel (2015) y Policena (2020). En el período estudiado, el Estado utilizó como estrategia civilizatoria la combinación entre la escolarización y el trabajo, lo que resultó en una reducción drástica del territorio y de las libertades, en una sistemática explotación del trabajo indígena y en daños significativos en los procesos propios de aprendizaje de este pueblo. Sin embargo, destacamosla resistencia Kaingang frente a estas violencias.

    • English

      This paper analyzes the State actions in the InhacoráIndigenous Land, RS, in the 1950s and 1960s, a period in which children from this indigenous land were taken to Itaí State Holiday Camp (Colônia Estadual de Férias de Itaí) and to Pedro Maciel Rural Boarding School (Internato Rural Pedro Maciel). We focuson educational practices, exploitation of the territory and labor, based on the analysis of the document Com os Caingangue do Inhacorá, originally published in German by Fischer (1959). We also present the Kaingang perception of these actions based on thework of Kaingang teachers and researchers Cipriano (2014), Miguel (2015) and Policena (2020). During the mentioned period, the State used the combination of schooling and work as a civilizational strategy, resulting in a drastic reduction of territory andfreedom, systematic exploitation of indigenous work and significant damage to the Kaingang people's own learning processes. However, we highlight the Kaingang resistance to these violences.

    • français

      Cet article analyse les actions de l’État brésilien sur le territoire amérindien Inhacorá (État du Rio Grande do Sul) dans les années 1950 et 1960, quand des enfants ont été emmenés dans la colonie de vacances d’Itaí et dans le pensionnat rural Pedro Maciel. Les pratiques éducatives ainsi que l’exploration du travail et du territoire sont étudiées à partir du document Com os Cainguangue do Inhacorá[Avec les Amérindiens Cainguangues d’Inhacorá],publié originalement en allemand par Fisher (1959). Mais le travail s’intéresse également à la perception des professeurs-chercheurs cainguangues Cipriano (2014), Miguel (2015) et Policena (2020). Pendant la période en question, l’État a utilisé comme stratégie civilisatrice l’association scolarité/travail, avec pour conséquences une réduction drastique du territoire et des libertés, l’exploration systématique du travail amérindien et des dommages importants au niveau des processus d’apprentissage de ce peuple. Malgré tout, les Cainguangues n’ont pas accepté ces violences sans faire preuve de résistance.

    • português

      Neste artigo analisamos ações do Estado na Terra Indígena (TI) Inhacorá, RS, nas décadas de 1950 e 1960, período em que crianças desta TI foram levadas para a Colônia Estadual de Férias de Itaí e para o Internato Rural Pedro Maciel. Focalizamos práticas educativas, exploração do território e do trabalho, a partir da análise do documento Com os Caingangue do Inhacorá, publicado originalmente em língua alemã por Fischer (1959).Apresentamos, igualmente, a percepção Kaingang diante destas ações a partir de trabalhos dos professores-pesquisadores Kaingang Cipriano (2014), Miguel (2015) e Policena (2020). No período estudado o Estado utilizou como estratégia civilizatória a combinação entre a escolarização e o trabalho, resultando na redução drástica do território e das liberdades, na sistemática exploração do trabalho indígena e em danos significativos nos processos próprios de aprendizagem desse povo. No entanto, destacamos a resistência Kaingang frente a essas violências.


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