¿Qué necesitamos para que la escuela enseñe a convivir? Insuficiencias formativas en gestión de la convivencia escolar entre docentes y directivos de la Región de Aysén

• Infante Rodríguez-Peña, Benjamín ^[1] ; Cubillos Romo, Julia ^[1]
  1. [1] Universidad de Aysén
• Localización: Revista enfoques educacionales, ISSN-e 2735-7279, ISSN 0717-3229, Vol. 21, Nº. 1, 2024, págs. 184-216
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Construction of teaching and management capacities for managing school coexistence in the Aysén region
• Enlaces
  • Texto completo
• Resumen
  • español

    La cohesión social ha sido el mayor nudo crítico de la modernidad y, al mismo tiempo, la principal función del sistema educativo. Durante la pandemia las escuelas sustituyeron la competencia por rendimiento para poner, en primer lugar, el bienestar de sus estudiantes y así convocarlos de vuelta a las salas de clases. En la pos-pandemia el aumento del conflicto escolar no solo sostuvo dicha priorización, sino que originó una comprensión socioemocional de la reactivación. En la región de Aysén, si bien las denuncias por hechos de violencia están al alza, la mayoría de los docentes y directivos afirman construir relaciones basadas en una sana convivencia. A fin de analizar esta paradoja, revisamos estudios que caracterizan las capacidades, necesidades y desafíos de las escuelas de Aysén en convivencia escolar. Asumimos un enfoque sistémico de la organización para observar las posibilidades de innovación que resultan de sus actuales relaciones influenciadas por el entorno. Como en los resultados identificamos un desacople entre las estructuras escolares y sus sistemas interpersonales, concluimos la necesidad de construir capacidades entre los profesionales de la educación a fin de iniciar procesos reflexivos que permitan estabilizar respuestas compasivas en la organización.

  • português

    A coesão social tem sido o nó mais crítico da modernidade e, ao mesmo tempo, a principal função do sistema educativo. Durante a pandemia, as escolas substituíram a competição pelo desempenho, a fim de colocar o bem-estar dos seus alunos em primeiro lugar e, assim, convocá-los de volta para a sala de aula. No período pós-pandémico, o aumento do conflito escolar não só sustentou esta priorização, como também deu origem a uma compreensão socio-emocional da reativação. Na região de Aysén, enquanto as denúncias de violência aumentam, a maioria dos professores e directores afirma construir relações baseadas na convivência saudável. Para analisar este paradoxo, revimos estudos que caracterizam as capacidades, as necessidades e os desafios das escolas de Aysén em termos de convivência escolar. Fizemos uma abordagem sistémica da organização para observar as possibilidades de inovação que resultam das suas relações actuais influenciadas pelo ambiente. Ao identificarmos nos resultados uma dissociação entre as estruturas escolares e os seus sistemas interpessoais, concluímos a necessidade de capacitação dos profissionais da educação para iniciarem processos de reflexão que estabilizem as respostas compassivas na organização.

  • English

    Social cohesion and coexistence are today our society's main topics of interest. In the educational system of the Aysén region, although reports of violence are on the rise, the vast majority of teachers and principals claim to build relationships based on healthy coexistence. In order to establish which teaching and management capacities are still to be built for schools to teach coexistence, we applied the sociopoietic approach to analyze five qualitative and quantitative studies applied to samples of teachers, managers, and education professionals, which characterize their installed capacities, training needs and challenges to improve school coexistence in the Aysén region. The results indicate the installation of a coexistence restricted to the interpersonal, a great willingness to reflect on its foundations, and the challenge of stabilizing organizational structures that promote compassion. We conclude that there is a need for continuing education at the regional level for education professionals to enable them to affect the decisions of their organizations.