Tramas colectivas, propiedad privada y prácticas mercantiles en una toma de tierras en el sur del Gran Buenos Aires

• Nardin, Santiago ^[1]
  1. [1] Universidad Nacional de General Sarmiento

     Universidad Nacional de General Sarmiento

     Argentina

     
• Localización: Revista Ciudades, Estados y Política, ISSN 2462-9103, ISSN-e 2389-8437, Vol. 10, Nº. 1, 2023 (Ejemplar dedicado a: January-April), págs. 33-47
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Tramas coletivas, propriedade privada e práticas comerciais em uma ocupação de terras no sul da Grande Buenos Aires
  • Collective networks, private property, and market practices in a land occupation in the southern Greater Buenos Aires
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• Resumen
  • español

    Las primeras tomas de tierras organizadas en el Gran Buenos Aires (GBA) se registran a comienzos de los años ochenta, en las postrimerías de la última dictadura militar (1976-1983). Existe cierto consenso entre las investigaciones acerca del carácter horizontal y participativo de las modalidades organizativas de estos primeros asentamientos, así como de la relativa autonomía que mantenía en cuanto a su relación con el Estado. No hay tanto acuerdo, sin embargo, en torno a las razones que explican el agotamiento de estas experiencias, o de las características que distinguen a las nuevas tomas de tierras desde el punto de vista de su configuración política. El propósito de este artículo es estudiar, a través de entrevistas, la participación de un grupo de habitantes en una toma de tierras en San Francisco Solano, en el sur del GBA, en marzo del 2000, y que dio origen al asentamiento denominado, ficcionalmente, La Margarita. En este sentido, se exploran las representaciones que estos habitantes elaboran sobre la toma que dio origen al asentamiento y el derrotero posterior del barrio. Específicamente, el análisis toma en consideración las siguientes dimensiones: motivaciones que llevaron a su participación en la toma, formas de involucramiento en la organización de la ocupación, modos de asignación del lote ocupado, estatuto de las prácticas mercantiles y relaciones con el Estado y con los referentes político-territoriales.

  • English

    The first organized land occupations in Greater Buenos Aires (GBA) are recorded in the early 1980s, towards the end of the last military dictatorship (1976-1983). There is a certain consensus among the research regarding the horizontal and participatory nature of the organizational modalities of these initial settlements, as well as the relative autonomy they maintained in their relationship with the State. However, there is not as much agreement regarding the reasons that explain the exhaustion of these experiences or the characteristics that distinguish the new land occupations from a political configuration perspective. The purpose of this article is to study, through interviews, the participation of a group of residents in a land occupation in San Francisco Solano, in the southern GBA, in March 2000, which gave rise to the settlement fictitiously called “La Margarita”. In this regard, the representations that these residents develop about the land occupation that gave rise to the settlement and the subsequent trajectory of the neighborhood are explored. Specifically, the analysis takes into consideration the following dimensions: motivations that led to their participation in the land occupation, forms of involvement in the organization of the occupation, methods of allocation of the occupied lot, the status of market practices, and relationships with the State and political-territorial referents.

  • português

    As primeiras ocupações de terras organizadas na Grande Buenos Aires (GBA) foram registradas no início dos anos 80, no final da última ditadura militar (1976-1983). Há certo consenso entre as investigações sobre o caráter horizontal e participativo das modalidades de organização desses primeiros assentamentos, bem como a relativa autonomia que mantinham em relação ao Estado. Não há tanto consenso, porém, sobre as razões que explicam o esgotamento dessas experiências, nem sobre as características que distinguem as novas ocupações de terras do ponto de vista de sua configuração política. O objetivo deste artigo é estudar, por meio de entrevistas, a participação de um grupo de moradores em uma ocupação de terras em San Francisco Solano, sul do GBA, em março de 2000, e que deu origem ao assentamento denominado, ficcionalmente, La Margarita. Nesse sentido, exploram-se as representações que esses moradores elaboram sobre a ocupação que deu origem ao assentamento e o posterior percurso do bairro. Concretamente, a análise tem em conta as seguintes dimensões: motivações que levaram à sua participação na ocupação de terras, formas de envolvimento na organização da ocupação, formas de atribuição do lote ocupado, estatuto das práticas comerciais e relações com o Estado e com referentes político-territoriais.