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Jogo, civilização e cultura

  • Autores: Gisele Franco de Lima Santos, Ângela Pereira Teixeira Victoria Palma
  • Localización: Cuadernos de Educación y Desarrollo, ISSN-e 1989-4155, Vol. 15, Nº. 4, 2023, pág. 42
  • Idioma: inglés
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  • Resumen
    • O padrão comportamental, os pensamentos e as relações com outras pessoas mostram-se como reflexos da realidade de certo contexto histórico. Observar as transformações ocorridas no jogo, simultaneamente com as mudanças na estrutura da personalidade dos indivíduos e na estrutura da sociedade, nos revela que ao jogo são incutidos os valores morais e o código de conduta necessários ao sujeito para inserir-se em dada realidade e estabelecer um bom nível de convivência em sociedade. Enquanto Norber Elias (1897-1990), em suas obras analisou o processo de civilização da sociedade, na mudança de comportamento em longos períodos históricos, nos propusemos a fazer uma análise, a partir da ótica do processo civilizatório, das mudanças na concepção e na forma dos jogos em períodos de longa duração da história. Entendendo que essa análise não pode separar o indivíduo (seu pensamento, sua ação, seu comportamento) que produz conhecimentos, da realidade pela qual esse conhecimento é construído. As mudanças ocorridas na estrutura da personalidade e na própria sociedade, podem ser observadas na estrutura e nos valores do jogo em cada época e local em que era ensinado e vivenciado. Sociedades antigas entendiam o jogo como sagrado; enquanto na Idade Média, a ideia de prazer e diversão, levaram o jogo a ser considerado pecaminoso. Na modernidade alguns jogos começaram a ser fabricados em grande escala, tornando-se acessível às diferentes classes sociais. A partir do século XX, o jogo foi sendo mais valorizado enquanto recurso pedagógico na educação formalizada. O jogo expressa a realidade social que está inserido e representa uma configuração mutável e dinâmica a partir das relações que o orientam. Sendo assim, jogo passou pelo aspecto que o caracterizava como sagrado e começou a ser concebido como um instrumento importante no ensino, devido ao prazer e à diversão que promovia e a possibilidade de incutir em quem joga os valores e comportamentos esperados por aquela estrutura social.


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