En este artículo se muestra la manera en que el concepto de colonialidad del poder devela la existencia de un currículum de la violencia mediante el estudio de dos casos contemporáneos en los Estados Unidos y en México. Las restricciones actuales sobre los contenidos y actividades sobre civismo y racismo en las escuelas en Estados Unidos así como los ataques contra los cuerpos y las instituciones de los maestros normalistas en México muestran cómo el racismo es un proyecto internacional ligado a un sistema capitalista que estratégicamente intenta desaparecer (en el sentido material y simbólico) a educadores, instituciones y curriculum como parte del proyecto de modernidad operado mediante una colonialidad funcional. Estos dos casos descritos son ejemplos clave de cómo ciertos proyectos educativos son vistos como obstáculos que evitan llegar al ethos moderno/capitalista/limpio tan ampliamente buscando, pero aún no alcanzado. En tanto concentración oficial del conocimiento, el currículum legitima este hostigamiento, garantizando el estatus del neoliberalismo como la expresión de la racionalidad del racismo al nivel de la verdad. Por lo tanto, el acucioso análisis del concepto de colonialidad es clave para develar el racismo como una formación moderna que justifica la idea del progreso, porque, como muestra el concepto de la colonialidad del poder, la meta ha sido violentamente hacer desaparecer todo lo que nos recuerde como sociedad que no somos, todavía, esa sociedad occidental ideal.
This study shows how the notion of coloniality of power unveils the existence of a curriculum of violence by considering two contemporary cases in the U.S. and Mexico. Current restrictions on the types of content and activities allowed in civics education concerned with race in the U.S., as well as attacks on normalistas’ bodies and educational institutions in Mexico, show how racism as an international project is attached to a capital system that strategically attempts to disappear (in material and symbolic terms) educators, institutions and curriculum as part of the project of modernity underwritten by a process of coloniality. These two cases are key examples of how certain educational projects are seen as obstacles to the modern/capitalist/clean ethos that coloniality longs for but has not yet achieved. As the official scholastic condensation of knowledge, curriculum legitimizes this injury and secures neoliberalism as a rationality of racism at the level of the truth. Thus, unpacking coloniality is key to exposing racism as a formation that justifies the progress of modernity in education since, as the notion of coloniality of power reveals through these two cases, the goal has been to eliminate that which reminds us as a society that we are not, yet, the ideal Western one.
Este artigo mostra como o conceito de colonialidade do poder revela a existência de um currículo de violência através do estudo de dois casos contemporâneos nos Estados Unidos e no México. As atuais restrições de conteúdos e atividades sobre cidadania e racismo nas escolas dos Estados Unidos, bem como os ataques contra os órgãos e instituições dos professores normais no México mostram como o racismo é um projeto internacional vinculado a um sistema capitalista que estrategicamente tenta desaparecem (no sentido material e simbólico) educadores, instituições e currículo como parte do projeto de modernidade operado por meio de uma colonialidade funcional. Esses dois casos descritos são exemplos-chave de como determinados projetos educacionais são vistos como obstáculos que impedem o alcance do ethos moderno/capitalista/limpo tão almejado, mas ainda não alcançado. Como concentração oficial de conhecimento, o currículo legitima esse assédio ao garantir o status do neoliberalismo como expressão da racionalidade do racismo no plano da verdade. Portanto, a análise cuidadosa do conceito de colonialidade é fundamental para revelar o racismo como uma formação moderna que justifica a ideia de progresso, porque, como mostra o conceito de colonialidade do poder, o objetivo tem sido fazer desaparecer violentamente tudo o que nos lembram como sociedade que ainda não somos aquela sociedade ocidental ideal.
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