Brasil
Filmmaker Andrei Tarkovski wrote he often wondered if it was worth writing about cinema. Wouldn't it be better just make films and find practical solutions to theoretical problems throughout the work? Although there was doubt, he bet on writing as a way to transform the plane of the ordinary where one acts in theme of investigation and, thus, capture, with the text, bulges in the perpetual flow of the real. In dialogue with Tarkovski, we can understand writing as a toll of attention to teaching – write about it, produce fiction about it and disturb the pedagogical thinking investing in a non-essentialized way, mobilizing, in writing, the marks and singularities of our pedagogical experiences. Aligned with Nietzsche's writing, a self- genealogical scripture is produced as an exercise, in a practice that is not restricted to an individual, but extends to a broader field of forces of which he or she belongs.
O cineasta AndreiTarkovski escreveu ter se perguntado, muitas vezes, se valia a pena escrever sobre cinema. Não seria melhor apenas fazer filmes e encontrar soluções práticas para problemas teóricos que surgissem ao longo do trabalho? Ainda que houvesse dúvida, apostou na escrita como forma de tornar o plano do ordinário onde se atua em matéria de pensamento e, assim, capturar, com o texto, protuberâncias no fluxo perpétuo do real. Em diálogo com Tarkovski, podemos tomar a escrita como meio de atenção ao fazer docente – escrevê-lo, ficcionalizá- lo e perturbar o pensamento pedagógico investindo em formas não essencializadas, mobilizando, na escrita, as marcas e as singularidades de nossas experiências pedagógicas, fazendo fissuras no que se entende por docência. Embalados pela forma aforismática de Nietzsche, produz-se uma escritura auto-genealógica enquanto exercício que não se restringe a um indivíduo, mas se estende ao campo de forças mais amplo do qual ele é componente.
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