Máquina de rostidades na educação básica: cartografando a literatura crítica

• Autores: Ericka Fernandes-Vieira Barbosa, Andréa Versuti
• Localización: Educaçao e Pesquisa: Revista da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, ISSN-e 1678-4634, Vol. 49, Nº. 1, 2023
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • Machine of facialities in basic education: mapping critical literature
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• Resumen
  • English

    This cartography revised the academic literature that was supported on the concept of machine of facialities, with the aim of revealing how authors of scientific articles adopted this reference to analyze the dynamics of basic education in Brazil, that occurs in macrospace of regulations and other control codes or in the political microspace of school. This concept guides the reflection about the collective construction of meanings and subjectivities in society, because, according to its theorists, common convictions and desires are abstract strategies of the capitalist industry for human standardization and for its correlate, the exclusion, while the consensus attributes the validity. After a digital search of the literature in the Google Scholar database, we found 16 articles, published in scientific journals in Portuguese language, which studied the homogenization process operating in the territory of national education, but, above all, we detected, in these texts, political movements that lead to minor education advocated by Silvio Gallo, possible when collective actions developed at school have the strength to go against face-copy projects and to create other learning codes as they resist the impersonal prescription and attempts to castrate the right to think, to act and to be different.

  • português

    Esta cartografia revisou a literatura acadêmica que se amparou no conceito de máquina de rostidades com o objetivo de desvelar como produtores de artigos científicos adotaram essa referência para analisar a dinâmica da educação básica no Brasil, que acontece no macroespaço de regulamentos e outros códigos de controle ou no microespaço político da escola. Esse conceito orienta a reflexão sobre a construção coletiva de significâncias e subjetividades na sociedade, porque, segundo seus teóricos, convicções e desejos comuns são estratégias abstratas da indústria capitalista para a padronização humana e para sua correlata, a exclusão, enquanto o consenso lhes atribui validade. Após busca digital da literatura na base de dados Google Acadêmico, encontramos 16 artigos, publicados em periódicos científicos de língua portuguesa, que estudaram o processo de homogeneização operando no território da educação nacional, mas, sobretudo, detectamos, nesses textos, movimentos políticos que levam à educação menor defendida por Silvio Gallo, possível quando ações coletivas desenvolvidas na escola têm força para ir contra projetos de rostoscópias e para fabular outros códigos de aprendizagem à medida que resistem à prescrição impessoal e às tentativas de castração do direito de pensar, de agir e de ser diferente.