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Ser inclusivo o reforzar los estereotipos sociales: El caso de los libros de textos de matemática de la junta estatal de Kerala

  • Autores: Jayasree Subramanian, Anagha S
  • Localización: Prometeica, ISSN-e 1852-9488, Nº. 27, 2023, págs. 679-688
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Ser inclusivo ou reforçar os estereótipos sociais: O caso dos livros de matemática do conselho estadual de Kerala
    • Being inclusive or reinforcing of social stereotypes: The case of Kerala State Board mathematics textbooks
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Los libros de texto funcionan como un recurso importante para la enseñanza y el aprendizaje de las matemáticas a nivel escolar en todo el mundo. Al menos en los grados primarios, los contenidos de los libros de texto se sitúan en la sociedad más amplia que rodea a los alumnos, para que los alumnos puedan relacionarse con lo que se les enseña. Esto abre la posibilidad de que los libros de texto refuercen acríticamente los estereotipos predominantes o utilicen la oportunidad que brindan los libros de texto para romper creativamente los estereotipos. La investigación en educación matemática se ha ocupado de la cuestión de los estereotipos de género en los libros de texto de matemáticas, lo que ha tenido un impacto en la forma en que el género figura en los libros de texto. Sin embargo, el género no es binario ni monolítico. En el contexto indio, el género no es la única jerarquía social que opera. El Marco Curricular Nacional 2005 (en lo sucesivo denominado NCF 2005) aborda la cuestión de los estereotipos predominantes sobre los niños de los márgenes sociales y dice que se debe tener cuidado para asegurar que el currículo, los libros de texto y la interacción en el aula no refuercen los estereotipos. Además, en las últimas dos décadas las personas transgénero han logrado exigir reconocimiento y aceptación al menos en los espacios educativos superiores como personas transgénero. Dados estos, sería importante entender cómo los libros de texto reflejan los cambios y demandas. Este artículo analiza el contenido de los libros de texto de matemáticas desarrollados por el Consejo Estatal de Educación, Investigación y Capacitación (SCERT) de un estado indio, a saber, Kerala, para comprender cómo representan las diferencias de género, casta, clase y religión e investigar si los libros de texto son inclusivo de los estudiantes discapacitados. Con base en el análisis de contenido de los libros de texto, el documento argumenta que incluso cuando los libros de texto intentan garantizar la representación de niñas y niños en las imágenes y los problemas verbales y hacen un intento de incluir a las diferentes religiones y culturas marginadas (por ejemplo, incorporando la imagen de Theyyam, que utiliza una forma de arte de las personas marginadas en Kerala) en un libro de texto, terminan fortaleciendo los estereotipos religiosos, de clase y de género existentes. También llama la atención sobre la total ausencia de niños discapacitados en los libros de texto.

    • português

      Os livros didáticos funcionam como um recurso importante para o ensino e aprendizagem da matemática em nível escolar em todo o mundo. Pelo menos nas séries primárias, os conteúdos dos livros didáticos estão situados na sociedade mais ampla em torno dos alunos, para que os alunos possam se relacionar com o que lhes é ensinado. Isso abre a possibilidade de os livros didáticos reforçarem acriticamente os estereótipos predominantes ou usarem a oportunidade que os livros didáticos fornecem para quebrar criativamente os estereótipos. A pesquisa em educação matemática envolveu-se com a questão dos estereótipos de gênero nos livros didáticos de matemática, o que teve um impacto sobre como o gênero aparece nos livros didáticos. No entanto, gênero não é binário nem monolítico. No contexto indiano, o gênero não é a única hierarquia social que opera. O National Curriculum Framework 2005 (doravante referido como NCF 2005) aborda a questão dos estereótipos predominantes sobre as crianças das margens sociais e diz que deve-se tomar cuidado para garantir que o currículo, os livros didáticos e a interação em sala de aula não reforcem os estereótipos. Além disso, nas últimas duas décadas, as pessoas transexuais conseguiram exigir reconhecimento e aceitação pelo menos nos espaços educacionais superiores como pessoas transexuais. Diante disso, seria importante entender como os livros didáticos refletem as mudanças e demandas. Este artigo analisa o conteúdo dos livros didáticos de matemática desenvolvidos pelo Conselho Estadual de Pesquisa e Treinamento em Educação (SCERT) de um estado indiano, a saber, Kerala, para entender como eles representam diferenças de gênero, casta, classe e religião e para investigar se os livros didáticos são incluindo os alunos com deficiência. Com base na análise de conteúdo dos livros didáticos, o artigo argumenta que, mesmo quando os livros didáticos tentam garantir a representação de meninas e meninos nas imagens e nos problemas de palavras e fazem uma tentativa de incluir diferentes religiões e culturas marginalizadas (por exemplo, incorporando o imagem de Theyyam, que usa uma forma de arte das pessoas marginalizadas em Kerala) em um livro didático, eles acabam fortalecendo os estereótipos religiosos, de classe e de gênero existentes. Chama a atenção também a completa ausência de crianças com deficiência nos livros didáticos.

    • English

      Textbooks function as an important resource for teaching and learning of mathematics at the school level across the world. At least at the primary grades the contents of textbooks are situated in the larger society around the learners, in order that the learners can relate to what is taught to them. This opens the possibility for textbooks to uncritically reinforce the prevailing stereotypes or use the opportunity textbook provide to creatively break the stereotypes. Mathematics education research has engaged with the question of gender stereotypes in mathematics textbooks which has had an impact how gender figures in textbooks. However, gender is neither a binary nor monolithic. In the Indian context, gender is not the only social hierarchy that operates. The National Curriculum Framework 2005(hence forth referred to as NCF 2005) addresses the question of prevailing stereotypes about children from social margins and says care must be taken to ensure that the curriculum, textbooks and classroom interaction do not reinforce the stereotypes. Moreover, in the last two decades transgender people have been able to demand recognition and acceptance at least in the higher educational spaces as transgender people. Given these, it would be important to understand how textbooks reflect the changes and demands. This paper analyses the content of the mathematics textbooks developed by the State Council of Education Research and Training (SCERT) of one Indian state, namely Kerala, to understand how they represent gender, caste, class and religious differences and to investigate if the textbooks are inclusive of the disabled learners. Based on the content analysis of the textbooks the paper argues that even as the textbooks try to ensure representation of both girls and boys in the pictures and word problems and make an attempt to be inclusive of different religions and marginalised cultures ( for example by incorporating the picture of Theyyam, which uses an art form of the marginalised people in Kerala) in a textbook, they end up strengthening the existing gender, class, religious stereotypes. It also draws attention to the complete absence of disabled children in the textbooks.


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