Resumen de Barreras actitudinales en el trabajo pedagógico con las diferencias cognitivas: un abordaje desde las Representaciones Sociales de Docentes

Nicoll Jiménez Pastén, Ignacio Figueroa Céspedes

• español

  La respuesta a las diferencias cognitivas en educación ha transitado desde un modelo centrado en el déficit hacia uno contextual e inclusivo que busca eliminar aquellas barreras que dificultan el aprendizaje y la participación del estudiantado etiquetado con discapacidad. Esta situación implica desafíos y demandas para las comunidades escolares, y particularmente a las representaciones de los docentes sobre su práctica y el estudiantado con el que labora. El objetivo del estudio es describir y analizar las barreras actitudinales de docentes de primer ciclo básico en el trabajo pedagógico con estudiantes que participan en el PIE de la región de Coquimbo. Se utilizó un enfoque cualitativo y un diseño fenomenológico-hermenéutico de alcance descriptivo-interpretativo. Participan cinco docentes de colegios municipales y particulares subvencionados que cuentan con PIE. Se realizaron entrevistas semiestructuradas de representaciones sociales que fueron examinadas desde un análisis de contenido cualitativo. Los hallazgos evidencian que los docentes adoptan posturas evaluativas y actuaciones desde prácticas pedagógicas basadas en una tradición normalizadora que posiciona al docente como responsable de la homogeneización ideológica y pedagógica generando barreras actitudinales que involucran la comunicación, lo cognitivo, curricular e institucional interfiriendo en el diálogo relacional entre docentes y estudiantes construidos como diferentes en el contexto escolar.

• English

  The response to cognitive differences in education has transitioned from a deficit-based model to a contextual and inclusive one that seeks to eliminate barriers that hinder the learning and participation of students labeled with disabilities. This situation implies challenges and demands for school communities, particularly in terms of teachers' perceptions of their practice and the students they work with. The objective of the study is to describe and analyze the attitudinal barriers of first-cycle primary school teachers in their pedagogical work with students participating in the Special Education Program (PIE) in the Coquimbo region. A qualitative approach and a descriptive-interpretative phenomenological design were used. Five teachers from municipal and subsidized private schools with PIE participated in semi-structured interviews on social representations, which were examined through qualitative content analysis. The findings show that teachers adopt evaluative stances and actions based on pedagogical practices rooted in a normalization tradition that positions the teacher as responsible for ideological and pedagogical homogenization, generating attitudinal barriers that involve communication, cognition, curriculum, and institutional factors, interfering with the relational dialogue between teachers and students who are constructed as different in the school context.

• português

  A resposta às diferenças cognitivas na educação tem transitado de um modelo centrado na deficiência para um modelo contextual e inclusivo, que busca eliminar as barreiras que dificultam a aprendizagem e a participação dos estudantes rotulados como tendo deficiência. Essa situação implica desafios e demandas, em particular para as representações dos professores em relação à sua prática e aos estudantes com os quais trabalham. O objetivo deste estudo é descrever e analisar as barreiras atitudinais dos professores do primeiro ciclo do ensino básico no trabalho pedagógico com estudantes que participam do PIE na região de Coquimbo. Foi utilizado um enfoque qualitativo e um desenho fenomenológico-hermenêutico com abrangência descritiva-interpretativa. Participaram cinco professores de escolas municipais e particulares subsidiadas que contam com o PIE. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas sobre representações sociais, que foram examinadas por meio de análise de conteúdo qualitativa. Os achados evidenciam que os professores adotam posturas avaliativas e ações baseadas em práticas pedagógicas enraizadas em uma tradição normatizadora, que coloca o professor como responsável pela homogeneização ideológica e pedagógica, gerando barreiras atitudinais que envolvem a comunicação, o cognitivo, o currículo e o contexto institucional, interferindo no diálogo relacional entre professores e estudantes, construídos como diferentes no contexto escolar.