Santiago de Compostela, España
Se presenta una reflexión crítica sobre las relaciones entre arqueología comunitaria y edu-cación patrimonial desde una dimensión controversial. Se toma como objeto de estudio el proyecto “Costa dos Castros” (Oia, Pontevedra), por ser una iniciativa comunitaria con fuerte propósito de transformación social. La riqueza arqueológica de este municipio, doce pobla-dos castreños ubicados en unos ocho kilómetros de costa y decenas de petroglifos lo convierten en un caso singular, cuya conservación comporta la participación de distintos agen-tes sociales con intereses y puntos de vista no coincidentes. Desde la interacción disciplinar entre la Antropología Social y la Didáctica de las Ciencias Sociales se busca analizar algunas limitaciones con las que este proyecto se encuentra, reivindicar el papel de las personas en la construcción y conservación de su identidad cultural, y fomentar la implicación social ha-cia el entorno. Para ello, se analizan tanto los modelos de relación arqueología-sociedad en línea con los de educación patrimonial, para asentar conceptos e introducir debates, como el conflicto patrimonial implícito en el proyecto “Costa dos Castros”. El estudio muestra que un modelo de relación arqueología-sociedad que da protagonismo a la comunidad es clave para el desarrollo de una concepción simbólica-identitaria del patrimonio, el cuestionamiento de la relación y el compromiso con los lugares ordinarios, así como la resignificación del entorno mediante un aprendizaje experiencial y contextualizado.
A critical reflection on the relationship between community archaeology and heritage educa-tion is presented in this paper from a controversial dimension. The project "Costa dos Castros" (Oia, Pontevedra) is taken as the object of study, as it is a community initiative with a strong purpose of social transformation. The archaeological richness of this municipality, twelve hill-forts located along eight kilometres of coastline and dozens of petroglyphs, make it a unique case, whose conservation involves the participation of different social agents with interests and points of view that do not coincide. From the disciplinary interaction between Social An-thropology and the Didactics of Social Sciences, we aim to analyze some limitations that this project encountered, to vindicate the role of people in the construction and conservation of their cultural identity, and to promote social involvement towards the environment. For this pur-pose, both the archaeology-society relationship and heritage education models are analyzed in order to settle concepts and introduce debates, as well as the heritage conflict implicit in the "Costa dos Castros" project. This study shows that an archaeology-society relationship model that gives prominence to the community is key to the development of a symbolic-identity con-ception of heritage, the questioning of the relationship and the commitment to ordinary places, as well as the redefinition of the environment through experiential and contextualized learning
Este artigo apresenta uma reflexão crítica sobre as relações entre a arqueologia comunitária e a educação patrimonial, a partir de uma dimensão controversa. Assume-se como objeto de estudo o projeto "Costa dos Castros" (Oia, Pontevedra), por ser uma iniciativa comunitária com um forte propósito de transformação social. A riqueza arqueológica deste município, doze povoações castrenses, localizadas ao longo de oito quilómetros de costa e dezenas de petróglifos, convertem-no num caso singular, cuja conservação implica a participação de distintos agentes sociais com interesses e pontos de vista não coincidentes. A partir da inte-ração disciplinar entre a Antropologia Social e a Didática das Ciências Sociais, procura-se ana-lisar algumas limitações que surgem neste projeto, reivindicar o papel das pessoas na cons-trução e conservação da sua identidade cultural, e fomentar a participação social no meio em que se inserem. Para tal, analisam-se tanto os modelos de relação arqueologia-sociedade em linha com os da educação patrimonial, para identificar conceitos e promover debates, como o conflito patrimonial implícito no projeto "Costa dos Castros". O estudo mostra que um modelo de relação arqueologia-sociedade que dá protagonismo à comunidade é fundamental para o desenvolvimento de uma conceção simbólico-identitária do património, o questionamento da relação e o compromisso com os lugares comuns, assim como com a re-significação do meio, mediante uma aprendizagem experiencial e contextualizada.
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