Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Uma revolta na melancolia? Cinco grupos de mulheres retratadas por Nikias Skapinakis antes do 25 de Abril de 1974

    1. [1] Universidade Nova de Lisboa

      Universidade Nova de Lisboa

      Socorro, Portugal

  • Localización: Iberic@l: Revue d’études ibériques et ibéro-américaines, ISSN-e 2260-2534, Nº. 17, 2020 (Ejemplar dedicado a: Dossier monographique : Les nouveaux portraits / coord. por Eunice Ribeiro, Daniel Rodrigues), págs. 87-101
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • français

      Avec la série Pour l’étude de la mélancolie au Portugal (1971-1974), Nikias Skapinakis tend un miroir aux élites intellectuelles qui peuvent alors s’y contempler d’un regard neuf.

      En répondant à «l’hypertrophie de notre autoconscience » qui nous rend « absents de notre propre réalité », le peintre anticipe l’œuvre Le labyrinthe de la saudade (1978). Ainsi, plutôt que d’accompagner les comportements et les actions révolutionnaires de mai 68 en France, adaptés au climat du « printemps marceliste » au Portugal, où l’espoir a vite laissé place à l’ennui, nous observons une génération de femmes incapables d’affronter et d’assumer leur propre sens d’accomplissement et leur destin. À travers les lectures d’Eduardo Lourenço sur le manque de réalité qui marque les réflexions du peuple portugais sur lui-même, cet article revisite ces images à la lumière du nouveau rôle féminin dans le nouvel espace de l’intellectualité portugaise qui s’est ouvert au Portugal entre mai 68 et la Révolution des Œuillets, en 1974.

    • português

      Com a série Para o estudo da Melancolia em Portugal (1971-1974), Nikias Skapinakis oferece-nos um daqueles espelhos em que as elites intelectuais se podem rever de um só golpe de vista e em corpo inteiro. Expondo a “hipertrofia da nossa autoconsciência” que nos torna “ausentes da nossa própria realidade”, o pintor antecipa o fundamental livro O Labirinto da Saudade (1978). Mais do que acompanhar atitudes e atividades revolucionárias do Maio de 68 em França ajustadas ao clima da Primavera Marcelista, onde a esperança rapidamente cedeu lugar ao tédio, vemos uma geração de mulheres incapaz de enfrentar e assumir o seu próprio sentido e destino. A partir das teses de Eduardo Lourenço a respeito do défice de realidade que pauta os discursos dos portugueses sobre eles próprios, o presente artigo relê estas imagens à luz do papel do feminino no novo espaço da intelectualidade portuguesa que se abriu em Portugal entre o Maio de 68 e a Revolução dos Cravos de 1974.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno