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Educação, identidade e eugenia em conversações narrativas sobre territorialidade

    1. [1] Universidade Estadual do Oeste do Paraná

      Universidade Estadual do Oeste do Paraná

      Brasil

  • Localización: Educere et Educare: Revista de Educação, ISSN-e 1981-4712, ISSN 1809-5208, Vol. 18, Nº. 45, 2023 (Ejemplar dedicado a: Educere 2023 - Fluxo Contínuo), págs. 1-23
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Educación, identidad y eugenesia en conversaciones narrativas sobre territorialidad
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El artículo retrata hechos y narraciones a pesar de la identidad nacional de Brasil. Propone percibir estrategias que unen saber y poder, para construir una gubernamentalidad (Foucault, 1979), entre los años iniciales hasta las primeras cinco décadas del siglo XX. Centrándose en la territorialidad de Paraná, describe la eugenesia como una gran filosofía evolucionista adoptada por pensadores de Brasil y Paraná, como forma de conversación e instrumentalización política para enfrentar esta cuestión, dimensionando el biotipo humano del caboclo nacional y el mestizaje biológico y cultural con deseables inmigrante y, en su contrapunto, cómo la representación de sujetos excluidos indeseables, hábitos y formas de ser, no congruentes con un modelo nacional deseado. Con base en fuentes normativas, bibliografías, discursos políticos y publicaciones en medios oficiales como Revista O Ensino y Actas de la Asamblea Legislativa, se señalan los discursos eugenésicos que se despliegan en representaciones y proyectos de asentamiento de pobladores y escolarización. Como resultado de las reflexiones, se concluye que el deseo no construyó su objeto, sino que difundió visibilidades que interfirieron en el ambiente social del interior del Paraná, como las Colonias, las sociedades científicas, las escuelas.

    • português

      O artigo retrata fatos e narrativas a despeito da identidade nacional do Brasil. Propõe perceber estrategias que unem saber e poder para construir uma governamentalidade (FOUCAULT, 1979) entre os anos iniciais até as cinco primeiras décadas do século XX. Com enfoque especial na territorialidade paranaense, descreve a eugenia como grande filosofia evolucionista adotada por pensadores no Brasil e no Paraná, como forma de conversação e, portanto, de instrumentalização política de enfrentar esta questão, dimensionando o biotipo humano do caboclo nacional e a miscigenação biológica e cultural com imigrante desejável e, no seu contraponto, o como a representação de indesejáveis excluiu sujeitos, habitos e modos de ser não congruentes com um modelo nacional desejado. A partir de fontes normativas, bibliografias, discursos políticos e publicações em meios oficiais como a Revista O ensino e Atas da Assembléia Legislativa, aponta-se os discursos de eugenia se desdobrando em representaçoes e projetos de assentamento de colonos e escolarização. Como resultado das reflexões, conclui-se que o desejo não não construiu seu objeto, mas disseminou visibilidades que interferiram no meio social do hinterland paranaense, como as Colonias, as sociedades científicas, as escolas.


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