O objetivo deste artigo é enfrentar alguns pontos de vista relacionados à autoetnografia, à luz de um trabalho de campo realizado em 2018 em Portugal, a fim de estabelecer um diálogo com o método, concentrando a discussão em torno de um aspecto central para práticado etnógrafo: a reflexividade do pesquisador.Para tanto, busca-se uma descrição do método na obra de Ellis (1999), entre outros autores, ao mesmo em tempo que considera-se o contexto específico da investigação em questão, no qual não se contemplava a autoetnografia como caminho metodológico possível.A autoetnografia surge então como uma alternativa para que se incluam, na pesquisa, dados observados na vida privada da investigadora, os quais envolvem suas filhas adolescentes, o que suscita questões éticas e de resistência a serem discutidas.
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