The purpose of this article is to discuss the possibilities of dialogue between traditional quilombola knowledge and scientific knowledge in formal and non-formal educational spaces in the north of Espírito Santo. For this, is is necessary to construct an epistemological emancipation that recognizes the epistemic patrimony of the peoples and incorporate other perspectives, from the peoples who were silenced and invisible by the colonial project. In order to elucidate the theoretical and methodological potential of the quilombola knowledge, it presents reports of local experiences and seeks to establish a dialogue with some areas of academic knowledge.
A proposta deste artigo é discutir as possibilidades de diálogo entre saberes tradicionais quilombolas e o conhecimento científico, em espaços educativos formais e não formais no norte do Espírito Santo. Para isto, se faz necessária a construção de uma emancipação epistemológica que reconheça o patrimônio epistêmico dos povos e incorpore outras perspectivas, desde os povos que foram silenciados e invisibilizados pelo projeto colonial. Para elucidar as potencialidades teóricas e metodológicas dos saberes quilombolas, apresenta relatos de vivências locais e busca tecer seu diálogo com algumas áreas do conhecimento acadêmico.
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