Experiencias y recepción sobre el aborto en Ecuador. Estudio de las campañas Déjame Decidir, Aborto por Violación y Salvemos las Dos Vidas.

• Torres Vega, Salome ^[1]
  1. [1] 0987397505
• Localización: Razón y palabra, ISSN-e 1605-4806, Vol. 26, Nº. 113, 2022 (Ejemplar dedicado a: Discursos de Odio, Fake News y Redes Sociales)
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Experiências e recepção sobre o aborto no Equador. Estudo das campanhas Deixe-me decidir, estupro, aborto y Vamos salvar as duas vidas
  • Experiences and reception on abortion in Ecuador. Study of the Let Me Decide, Abortion by Rape and Save the Two Lives campaigns
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  • Texto completo
• Resumen
  • español

    La investigación desplegó un análisis de recepción en torno al aborto desde mujeres activistas de las campañas comunicacionales Déjame Decidir, Aborto por Violación y Salvemos las Dos Vidas. Las campañas comunicacionales se configuraron en el contexto político de 2019 durante las reformas propuestas al Código Orgánico Integral Penal (COIP) referentes a ampliar las causales de aborto legal, una de ellas el aborto por violación. La pregunta que responde el artículo fue ¿cómo fueron receptadas las narrativas en torno al aborto, dadas en las campañas Déjame Decidir, Aborto por Violación y Salvemos las Dos Vidas, por mujeres activistas? Para ello, planteo analizar cómo receptaron las mujeres las narrativas en torno a las dos campañas. Metodológicamente, para analizar la recepción de discursos aplico la metodología feminista Producciones Narrativas. La investigación concluye que las experiencias de vida de cuatro mujeres construyen diferentes universos narrativos y por lo tanto, recepciones que distan o se complementan respecto a los ejes en análisis y a otros universos narrativos. Así, las mujeres sobreviven creativamente a los cautiverios en los que viven y crean otros mundos posibles en los que resisten.

  • português

    A investigação desdobrou uma análise da recepção em torno do aborto por mulheres ativistas das campanhas de comunicação Deixe-me decidir, estupro, aborto y Vamos salvar as duas vidas. As campanhas de comunicação se configuraram no contexto político de 2019 durante as propostas de reforma do Código Penal Orgânico Integral (COIP) referentes à ampliação das causas do aborto legal, uma delas o aborto por estupro. A questão que o artigo responde é como foram as narrativas sobre o aborto, dadas nas campanhas Deixe-me decidir, estupro, aborto y Vamos salvar as duas vidas, recebidas por mulheres ativistas? Para isso, proponho analisar como as mulheres receberam as narrativas em torno das duas campanhas. Metodologicamente, para analisar a recepção dos discursos, aplico a metodologia feminista Producciones Narrativas. A pesquisa conclui que as experiências de vida de quatro mulheres constroem diferentes universos narrativos e, portanto, recepções que se diferenciam ou se complementam no que diz respeito aos eixos em análise e outros universos narrativos. Assim, as mulheres sobrevivem criativamente aos cativeiros em que vivem e criam outros mundos possíveis aos quais resistem.

  • English

    The investigation unfolded an analysis of reception around abortion from women activists of the communication campaigns Déjame Decidir, Aborto por Rape and Salvemos las Dos Lidas. The communication campaigns were configured in the political context of 2019 during the proposed reforms to the Comprehensive Organic Penal Code (COIP) referring to expanding the causes of legal abortion, one of them abortion due to rape. The question that the article answers was how were the narratives about abortion, given in the Let Me Decide, Abortion by Rape and Save the Two Lives, campaigns received by women activists? To do this, I propose to analyze how women received the narratives around the two campaigns. Methodologically, to analyze the reception of discourses I apply the feminist methodology Producciones Narrativas. The research concludes that the life experiences of four women construct different narrative universes and, therefore, receptions that differ from or complement each other with respect to the axes under analysis and other narrative universes. Thus, women creatively survive the captivities in which they live and create other possible worlds in which they resist.