Brasil
Decoloniality is a theoretical political movement that has recently entered the field of science education and teaching. This incursion has happened more on the theoretical level, and not so much on the level of praxis in the classroom. Therefore, the objective of this work was to point out potentials and contradictions of the decolonial proposal in the teaching of biology, from the qualitative and quantitative characterization of the learning developed by 63 students and students of the eighth grade of elementary education II in a school in Bogotá, Colombia, during the implementation of a didactic proposal, for the teaching of genetics, based on the political theoretical framework of decoloniality and on the problematization of the phenomenon of miscegenation in Latin America.
Powers were identified as the possibility of contextualizing scientific concepts in historical milestones, favoring the questioning by students of cultural practices naturalized in society that relate to their identities and life experiences. As a contradiction, it is highlighted that decoloniality, more than focusing on the knowledge included or not in the didactic processes, can contribute to strengthen the coherence between political, pedagogical and didactic posture in the classroom
A decolonialidade é um movimento teórico político, social e cultural, que cada vez mais vem incursionando no campo da educação e do ensino de ciências. Essa incursão tem acontecido mais no plano teórico e muito pouco no plano da práxis da sala de aula. Assim, o objetivo deste trabalho foi apontar potencialidades e contradições da proposta decolonial no ensino de biologia, a partir da caracterização qualitativa e quantitativa das aprendizagens desenvolvidas por 63 alunas e alunos da educação básica secundária em uma escola de Bogotá, Colômbia, durante a implementação de uma proposta didática, para o ensino de genética, fundamentada na problematização do fenômeno da mestiçagem na América Latina. Identificamos potências como a possibilidade de contextualizar os conceitos científicos em marcos históricos, favorecendo o questionamento por parte do alunado de práticas culturais naturalizadas na sociedade que se relacionam com suas identidades e experiências de vida. Como contradição, destaca-se que a decolonialidade, mais do que enfocar nos saberes incluídos ou não nos processos didáticos, pode contribuir a fortalecer a coerência entre postura política, pedagógica e didática em sala de aula.
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