As diferentes regiões brasileiras e a integração nos livros didáticos de química

• Willian Garcia Birolli ^[1] ; Gean Paulo da Silva Oliveira ^[1] ; Luiz Henrique Ferreira ^[1]
  1. [1] Universidade Federal de São Carlos

     Universidade Federal de São Carlos

     Brasil

     
• Localización: REEC: Revista electrónica de enseñanza de las ciencias, ISSN-e 1579-1513, Vol. 22, Nº. 1, 2023, págs. 1-25
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • The different Brazilian regions and their integration in chemistry textbooks.
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• Resumen
  • English

    Regionality has become an instrument for bringing the science content closer to the reality of each student. However, the inapropriate excess of this artifice can undo our plural identity of nation and create prejudices. The teaching books approved by the Brazilian textbook program (in Portuguese, PNLD) of 2018 cover all the country regions in a proportion that resembles the population distribution, differing from the number of federative units or area. The books oscillate in the intention and form of presentation about each region, therefore, no homogeneity was observed.

    The exercise books of the São Paulo State Program (in Portuguese, São Paulo Faz Escola) lack approach of the different regions and integration, creating oportunities for negative ideas about the national territory. There is a strong orientation towards STSE themes, but only contemporary Western society is properly approached. Thus, there is no information of the different Brazilian realities, a fact that devalues the diversity of our country and damage the positive use of our cultural plurality, so, as teachers we must try to expand the STSE acronym to STSEC, adding a C of cultures to the school day-by-day. However, it is noteworthy that the PNLD has promoted positive changes, such as the inclusion of African Americans, women, and Native Americans in chemistry textbooks, fulfilling its goal of eliminating conceptual errors and any discrimination

  • português

    A regionalidade tem sido empregada como instrumento para a aproximação do conteúdo à realidade do aluno. Entretanto, se não bem utilizada, este artifício pode desfazer a nossa identidade plural de nação e gerar preconceitos. Os livros didáticos do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) 2018 abordam as regiões nacionais em uma distribuição proporcional à população, diferindo-se do número de unidades federativas ou área. Adicionalmente, os livros oscilam muito na intencionalidade de apresentação da informação sobre as regiões, não existindo um padrão homogêneo. Enquanto o caderno do programa “São Paulo Faz Escola” é pobre na abordagem das diferentes localidas brasileiras, abrindo espaço para ideias negativas sobre o território nacional. Existe uma forte orientação para a abordagem de temas CTSA, entretanto, somente a sociedade contemporânea ocidental é abordada adequadamente, fato que desvaloriza a diversidade do país e prejudica a exploração positiva da nossa pluralidade cultural, ou seja, devemos nos esforçar como professores para expandir a sigla CTSA para CTSAC, incluindo um C de Culturas no cotidiano escolar. Entretanto, destaca-se que o PNLD promoveu mudanças positivas como a inserção dos negros, mulheres e indígenas nos livros didáticos de química, cumprindo seu objetivo de eliminar erros conceituais e qualquer discriminação